Fenômeno pós-pandêmico pode beneficiar o comércio local

Márcio Corrêa Márcio Corrêa -
Fenômeno pós-pandêmico pode beneficiar o comércio local
Produtos da cesta básica tiveram baixa na inflação em Goiânia (Foto: Marcos Santos/ USP Imagens)

Depois de um ano de isolamento  social, temos observado um sentimento  de libertação onde os consumidores consomem produtos para  se satisfazerem como recompensa de um período pandêmico, sendo esse fenômeno apelidado pelos economistas de “consumo de vingança”.

Esse comportamento é observado por países com a vacinação já avançada  e menores níveis de contágio e varejistas já reportaram crescimento econômico no primeiro semestre. Grandes lojas de varejo  na área de roupas e calçados estão investindo para aumentar a oferta de produtos para aproveitar essa ânsia de consumo.

No Brasil, mesmo com a baixa adesão ao isolamento social, esse fenômeno é responsável pelas causas fortes de inflação de consumo que estamos vivenciando. Isso porque a oferta de produtos e serviços diminuíram diante a pandemia.

Mas é possível aproveitar esse fenômeno como uma estratégia positiva para retomada econômica e criar um ciclo virtuoso de crescimento. 

Para tanto, é importante garantir recursos para que empresas possam recuperar sua capacidade de produção, ou seja, incentivar a abertura de linhas de crédito para aumentar a produção de produtos e serviços, sendo uma oportunidade para para recuperar sua capacidade de crescimento.

Está chegando a hora de aproveitarmos essa onda de consumo, fazer acontecer a retomada e também se preparar para um novo modo de consumo. Não podemos deixar o desejo de consumo ser inibido pelo preço dos produtos e serviços. Precisamos produzir e deixar as pessoas produzirem. É esse movimento que faz a economia girar, oferecendo acima de tudo, bons produtos, serviços e atendimentos.

Márcio Corrêa é empresário e odontólogo. Preside o Diretório Municipal do MDB em AnápolisEscreve todas as segundas-feiras. Siga-o no Instagram.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Portal 6.

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