Após experiência traumática, designer decide usar talento para restaurar história de Anápolis em livro

Exposição deverá acontecer em breve e objetivo é auxiliar principalmente a educação de crianças e adolescentes

Caio Henrique Caio Henrique -
Após experiência traumática, designer decide usar talento para restaurar história de Anápolis em livro
Desginer teve motivação após sugestão inocente da filha. (Foto: Arquivo Pessoal)

Um comentário inocente de criança acabou virando a inspiração para um projeto que busca ilustrar a história de Anápolis de uma maneira divertida e acessível para os estudantes.

Foi o que Nilva de Sousa Macedo, idealizadora do projeto “Anápolis: Restaurando o passado”, contou em entrevista ao Portal 6.

A anapolina, de 41 anos, detalhou que tudo começou após um período triste na família, quando o marido teve de enfrentar a morte da mãe e pai.

Para ajudá-lo no momento extremamente delicado, Nilva decidiu colocar em prática os conhecimentos de design gráfico – área que vem estudando pelos últimos dois anos.

Ela recoloriu artificialmente algumas das fotos mais antigas da família, trazendo, além das cores, um verdadeiro mar de memórias afetivas.

A filhinha imediatamente percebeu o efeito que a ação causou e questionou o porquê da mãe não usar essas habilidades para ajudar ela nas aulas de história sobre Anápolis. E foi aí que o projeto nasceu.

“Nessa hora eu me perguntei: por que não?”, destacou.

O amor pela cidade onde nasceu, juntamente da “vontade de atingir os outros de maneira positiva”, foram algumas das principais motivações de Nilva, que logo começou a separar fotos e registros do município.

O objetivo final é inaugurar uma exposição em fevereiro de 2022, no espaço da Estação Ferroviária. O evento será aberto a todo público que queira prestigiar o trabalho.

Até junho do próximo ano, a artista espera estar com o livro pronto, que terá como público-alvo as crianças de 09 a 15 anos, através de uma produção bastante ilustrativa e com a linguagem acessível e divertida.

Para a contextualização histórica, ela conta com o auxílio do historiador Jairo Alves Leite que, além de coordenador do Museu Histórico e da Estação Ferroviária, também é presidente do Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural e fundador do Instituto de Patrimônio Histórico e Cultural Professor Jan Magalinski.

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