Sobrevivente do triplo homicídio de Corumbá, mulher está em Anápolis após levar tiro e mordidas no rosto

Vítima não foi estuprada por pouco e precisou se fingir de morta para despistar bandido

Da Redação Da Redação -
Hospital Estadual de Urgências de Anápolis Dr. Henrique Santillo. (Foto: Reprodução)Sobrevivente do triplo homicídio de Corumbá, mulher está em Anápolis após levar tiro e mordidas no rosto
Hospital Estadual de Urgências de Anápolis Dr. Henrique Santillo. (Foto: Reprodução)

Precisou ser transferida para o Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (HEANA) a única sobrevivente do ataque que terminou com outras três mortes em Corumbá, cidade localizada a 52 km de Anápolis.

Ao Portal 6, a unidade emitiu boletim médico na tarde desta segunda-feira (29) para informar que ela está consciente, orientada e tem o quadro clínico estável.

A paciente, que completou 45 anos há menos de dez dias, levou mordidas no rosto, um tiro no ombro e, por pouco, não foi estuprada. Para sobreviver, precisou se fingir de morta e depois conseguiu pedir ajuda para uma amiga que vive nas proximidades da casa dela.

Ao longo de todo o dia de hoje (29), são várias as equipes de policiais civis e militares que estão pelos arredores do município para tentar localizar o principal suspeito do triplo homicídio e da tentativa de assassinato, identificado como Wanderson Mota Protacio, de 21 anos.

Em tempo

O Portal 6 apurou junto ao delegado Tibério Martins Cardoso, responsável pelo caso, que o rapaz, já conhecido da família, sabendo que na residência teria uma arma de fogo, foi até o imóvel da mulher para fingir que queria tomar um refrigerante com o marido dela, Roberto Clemente de Matos.

No local, ele roubou a arma, atirou contra Roberto, que não resistiu, e partiu para cima da companheira do homem. Em seguida, o autor roubou uma caminhonete, que pertencia ao casal, e desapareceu.

Minutos antes do ataque, conforme o delegado, o mesmo criminoso também já tinha executado a própria esposa, uma jovem de 21 anos, que estaria grávida, e a filhinha dela, de 02 anos. As duas foram identificadas como Rania Aranha Figueiro e Geysa Aranha da Silva Rocha, respectivamente.

O autor possui outra passagem por homicídio e, assim que for localizado, deverá responder inicialmente por latrocínio (roubo seguido de morte) e feminicídio.

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