Adolescente de Anápolis explica como conseguiu revólver e denuncia ameaça de morte antes de entrar em colégio

Arma estava em plenas condições de funcionamento e com munições. Foi um colega que viu ela na mochila dele e contou a direção da unidade

Denilson Boaventura Denilson Boaventura -
Adolescente de Anápolis explica como conseguiu revólver e denuncia ameaça de morte antes de entrar em colégio
Colégio Estadual General Curado. (Foto: Reprodução)

O adolescente de 13 anos apreendido nesta segunda-feira (06) com um revólver e munições no Colégio Estadual General Curado, no Setor Industrial Munir Calixto, extremo Sul de Anápolis, contou aos professores e a Polícia Militar (PM) como conseguiu a arma.

Segundo a versão do estudante, ele foi ameaçado antes de entrar na instituição por um desconhecido que o abordou e entregou o revólver do tipo calibre ponto 32. Caso recusasse colocar na mochila e guardar, o adolescente disse que este homem afirmou que mataria ele.

Professores ouvidos pelo Portal 6 detalharam que foi um colega do adolescente que comunicou a direção sobre ter visto a arma na mochila. Diante disso, os educadores conseguiram acionar a Polícia Militar (PM) de maneira discreta para confirmar se a denúncia realmente tinha procedência.

Adolescente estava com arma municiada na mochila. (Foto: Divulgação/PM)

Conforme a PM, o revólver estava em plenas condições de funcionamento e com munições. O estudante, em conversa com professores e militares, em nenhum momento afirmou se planejava realizar algum tipo de ataque ou disparar contra alguém do Colégio Estadual General Curado.

De acordo com a Polícia Civil (PC), ele já foi ouvido na Central de Flagrantes e deverá responder por ato infracional análogo ao crime de porte irregular de arma de fogo. A mãe dele acompanhou as diligências juntamente com Conselho Tutelar, que acompanha o caso.

Ficará a cargo da Delegacia de Apuração de Atos Infracionais (DEPAI) a investigação. Em resposta ao Portal 6, a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informou que o Coronel Mauro Vilela, superintendente de Segurança Escolar, já se dirigiu ao colégio para dar início aos procedimentos de averiguação da pasta.

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