Crianças acolhidas por projeto social de Anápolis participam de torneio estadual e saem com 16 medalhas

'A grande maioria nunca entrou em uma academia antes, mas elas têm um desenvolvimento e dedicação surreal, a prova está aí', disse o treinador em entrevista ao Portal 6

Caio Henrique Caio Henrique -
Crianças acolhidas por projeto social de Anápolis participam de torneio estadual e saem com 16 medalhas
Toda a equipe anapolina garantiu uma medalha no campeonato sediado na capital. (Foto: Arquivo Pessoal)

Apesar de sediado em Goiânia, foi a garotada de Anápolis que fez sucesso no Campeonato Goiano de Jiu-Jitsu, realizado no Colégio Estadual da Polícia Militar (CEPMG) Hugo de Carvalho Ramos no último domingo (19).

Ao todo, 16 atletas anapolinos participantes do projeto social “Atletas do Futuro” competiram no evento, de onde todos saíram coroados com medalha.

Idealizador da iniciativa e instrutor da meninada, o multicampeão Jonatas Romeu Muniz contou, em entrevista ao Portal 6, um pouco do sucesso no torneio e a trajetória da ação social na cidade.

“Eu fico muito satisfeito e feliz por eles. Nosso projeto tem sete, oito meses de história, nunca tínhamos alcançado algo tão grande assim”, explicou.

“O intuito é o desenvolvimento comunitário através do esporte. Eles poderiam estar na rua, correndo os riscos do mundo, mas não. Estão em um local seguro, praticando esporte e cuidando da saúde e bem-estar”, acrescentou.

O professor ministra as aulas de forma gratuita no Jardim Alexandrina, tradicional bairro da região Norte de Anápolis.

No local, os alunos de 05 à 14 anos de idade treinam com ajuda de apoiadores, que auxiliam no custeio do aluguel do imóvel e os quimonos, por exemplo.

“Também sou competidor, sempre estou indo em eventos nacionais e internacionais, mas toda vez que tem o campeonato deles, eu faço questão de parar tudo e dar meu máximo para ajudar”, disse Jonatas.

E o fruto de todo esse esforço não demorou a aparecer. Foram 13 medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze nas categorias “Kid” e “Juvenil”.

“A grande maioria das crianças é faixa branca, nunca entraram em uma academia antes, mas elas têm um desenvolvimento e dedicação surreal, são muito bons e a prova está aí para todo mundo ver”, declarou o treinador, orgulhoso.

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