Após tragédia em Capitólio, Goiás vai fazer mapeamento de áreas de risco no ecoturismo
Medida deve incluir regiões de lagos, cachoeiras, rios, cânions e cavernas
O recente acidente em Capitólio (MG), que resultou na morte de 10 pessoas e mais de 30 feridos, acendeu o alerta das autoridades para o mapeamento de áreas de risco em regiões de ecoturismo. O estado de Goiás já confirmou a adoção da medida.
O trabalho vai começar pelas áreas consideradas em situação mais crítica. A ideia é fazer o diagnóstico das condições dos locais de apelo turístico e tomar medidas para reduzir a incidência de riscos de acidentes.
O trabalho, que será capitaneado pela Agência Estadual de Turismo (Goiás Turismo), foi acertado em reunião do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur) com o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, por videoconferência, na segunda-feira (10).
Conforme Fabrício Amaral, presidente da Goiás Turismo e da Fornatur, os estados vão elaborar relatórios elencando as áreas de riscos que demandam laudos geológicos. Isso inclui lagos, cachoeiras, rios, cânions e cavernas.
Ao final, todos os documentos serão encaminhados para análise do Ministério do Turismo. “É um trabalho minucioso e caro. Estados e Governo Federal vão dar as mãos no sentido de apoiar com estudos e intervenções, essencialmente nos locais mais críticos”, explicou Fabrício Amaral.
Outra medida defendida pelos dirigentes estaduais é a inclusão do Turismo no Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil.