Competição regional de robótica será disputada a partir desta sexta-feira (11) em Goiânia

Torneio conta com a participação de 44 equipes e busca desafiar jovens a resolverem questões cotidianas enfrentadas pela sociedade

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Equipe Gametech recebendo prêmio em torneio regional de robótica. (Foto: Reprodução/ Instagram)
Equipe Gametech recebendo prêmio em torneio regional de robótica. (Foto: Reprodução/ Instagram)

Uma das competições de robótica mais conhecidas do país já tem data marcada para acontecer em Goiás. A 9°edição do torneio regional da First Lego League (FLL) ocorre a partir da próxima sexta feira (11) no clube Sesi Ferreira Pacheco, em Goiânia.

Apesar de regional, a edição deste ano terá a participação apenas das equipes estaduais, devido a pandemia da Covid-19. Ao todo, 44 times de 13 municípios do estado estarão no certame.

A disputa busca desafiar jovens de 09 à 16 anos a desenvolverem soluções para problemas cotidianos enfrentados pela sociedade moderna.

Durante o torneio, as equipes serão avaliadas e a partir daí haverá a definição de quais delas serão escolhidas para a etapa nacional da competição. O estado de Goiás já é figurinha carimbada nas disputas nacionais.

Em entrevista ao Portal 6, a gerente de educação da Escola Sesi Canaã, Quissinia Freitas, revelou que os times do estado tem obtido um destaque cada vez maior no cenário nacional e mundial da robótica.

“Goiás vem se destacando nos campeonatos nacionais e internacionais. Recentemente, tivemos uma equipe que obteve o primeiro lugar em um campeonato nacional e uma no mundial”, conta.

Devido a ascensão das equipes goianas no cenário mundial, as escolas passaram a implementar nas grades curriculares o curso de linguagem da programação, no intuito de melhorar ainda mais o sistema de aprendizagem.

“Isso realmente tá sendo um diferencial das nossas escolas. Então a partir do destaque que recebemos, decidimos adicionar no ensino dos alunos, um regime trilíngue. Ensinando a língua portuguesa, inglesa e a linguagem da programação”, diz.

Segundo Quissinia, o evento também gera aos participantes, uma melhora no desempenho acadêmico devido aos trabalhos realizados.

“Nós percebemos como eles chegam e saem do evento. Nós fizemos uma pesquisa e descobrimos o quanto os jovens que participam da competição melhoram no desempenho acadêmico. Principalmente nas áreas de matemática e língua portuguesa”, afirma.

“Enquanto escola, conseguimos medir tanto no currículo quanto em outras áreas o avanço que esses alunos tem. Tem alunos que até mesmo conseguem bolsas em universidades no exterior devido aos projetos desenvolvidos na robótica”, completa.

Diferente dos outros anos,  a edição deste ano será exclusiva aos competidores do torneio e vai até o próximo sábado (12).

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