Queridinhos dos goianos, pequi e pamonha podem ganhar novas receitas
Estudo está em desenvolvimento e pretende utilizar a iguaria na fabricação de alimentos
Um dos frutos mais apreciados pelos goianos, o pequi pode ganhar novas receitas que prometem agradar o paladar da população.
Está em andamento uma pesquisa que pretende utilizar a iguaria na fabricação de hambúrgueres e nuggets.
O estudo é conduzido pela professora Fabiana Queiroz, do departamento de Ciência de Alimentos da Universidade Federal de Lavras.
Ao Vagazeta, a profissional afirma que embora conhecido em muitos estados do Brasil, o fruto pode passar despercebido e não ter todas as potencialidades disponíveis aproveitadas.
“O pequi já é explorado por cooperativas, em termos de conservas e farinhas. Estamos entrando mais na possibilidade de processamento em grande escala”, explica.
Segundo Fabiana, o intuito do projeto é fazer com que todo o aproveitamento integral do fruto seja capaz de atingir a escala desejável sem afetar o meio ambiente.
“Não é extrair por extrair. É aproveitar ao máximo o produto. É um projeto que tem aplicação muito direta. A ideia é levar para a mesa de todos, em grande escala”, revela.
Outro ‘queridinho’ dos goianos que também pode ganhar uma nova roupagaem é a pamonha.
Criada há pouco mais de três anos por seis alunas do ensino médio da escola Senai Vila Canaã, em Goiânia, a receita busca substituir a presença da carne bovina em hambúrgueres pela pamonha de sal.
Ao Portal 6, uma das integrantes do projeto, Sarah Issa, explica como surgiu a ideia de criação do projeto.
“Decidimos criar o projeto por meio da ideia de duas integrantes. Uma gostava muito de pamonha e a outra de hambúrguer. Então, pensamos em juntar os dois”, afirma.
Segundo a estudante de psicologia, a ideia do sanduíche serve para juntar dois elementos bastante consumidos pela população goiana e levar a proposta a um nível industrial e gastronômico.
“O diferencial de mercado que é apresentado, é a junção de um produto regional popular, que é a pamonha, e o hambúrguer que é consumido mundialmente” alega.
Entretanto, apesar do projeto de produção em larga escala, a proposta ainda não tem previsão de ser lançada no mercado.