Formada corrente do bem para ajudar criança de Anápolis que está lutando contra leucemia

Com apenas 06 anos de idade, a pequena Ana Júlia luta contra o problema de saúde e serve de inspiração para os mais velhos

Pedro Hara Pedro Hara -
Formada corrente do bem para ajudar criança de Anápolis que está lutando contra leucemia
Pequena está em tratamento desde maio. (Foto: Arquivo Pessoal)

Lutando contra um quadro de leucemia mieloide aguda (LMA), há 08 meses, a pequena Ana Júlia Costa, de apenas 06 anos, precisa de doação de medula óssea.

Moradora de Anápolis, a pequena atualmente está em tratamento no Hospital Araújo Jorge, em Goiânia. Para auxiliar na permanência dela na capital e outras despesas, foi criada uma vaquinha.

A meta de arrecadação é de R$ 20 mil, mas até o momento foram recolhidos pouco mais de R$ 9,4 mil.

Ao Portal 6, Cleide Costa, mãe de Ana Júlia, contou como teve início o problema de saúde da filha, que demorou a ser diagnosticado de maneira específica.

“A gente descobriu há cerca de 08 meses atrás. Eu levei ela na UPA Pediátrica e o hemograma estava em 6 mil plaquetas, sendo que o normal é 130 mil. Da UPA encaminhou pra Goiânia, para o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), fazendo acompanhamento, exames e aí deu o diagnóstico de leucemia. Demoramos uns 2 meses para descobrir do que era, sabia que era leucemia, mas não de qual tipo.“, relembrou.

Apesar da pouca idade, a pequena está lutando bravamente contra a doença e está servindo de inspiração para os mais velhos.

“Ela tá bem, claro que fica triste, mas tá reagindo bem. Ela aceitou bem, sabe que é só uma fase que está passando. É muito bom ver ela bem, que isso até dá força pra gente”.

Em tratamento desde o mês de maio, Ana Júlia demonstra evolução no tratamento. Entretanto, como o caso dela é de LMA, a única maneira de haver uma solução definitiva para o problema de saúde, é com o transplante de medula óssea.

“Ela fez novos exames e descobriram que 50% da medula estava limpa. A médica falou que a doença é resistente e que a cura é o transplante. O nome dela está no sistema e está esperando um doador compatível”.

Diferente da doação de sangue, onde é possível doar diretamente para a pessoa que receberá, o caso da medula óssea é diferente. Os interessados devem doar no Hemocentro, mas não necessariamente a doação irá para a pessoa escolhida.

“Tem que procurar o Hemocentro. O mais próximo da gente é em Goiânia, aqui em Anápolis eles não fazem esse tipo de exame. É um exame de sangue, é simples, mas fica no sistema. Você vai pra ser doador, mas não quer dizer que será pra Ana Júlia, o exame vai ficar no sistema e se você for compatível, eles te chamarão para fazer outros exames”, explicou. 

 

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