“Que esse senhor pague pela morte do Cesinha”, diz mãe de jovem atropelado por motorista bêbado em Anápolis

MPGO denunciou o autor por homicídio doloso e família aguarda com ansiedade a análise do caso

Lucas Tavares Lucas Tavares -
“Que esse senhor pague pela morte do Cesinha”, diz mãe de jovem atropelado por motorista bêbado em Anápolis
Cesar Sakai de Meireles Reis não resistiu aos ferimentos após ter sido atropelado por um caminhão bitrem. (Foto: Arquivo pessoal/ Julio Cesar Akizuki)

Está marcada para o dia 03 de abril de 2024 a primeira audiência do caso César Sakai de Meireles Reis, que foi morto aos 24 anos, em Anápolis, após ser atropelado por um motorista de caminhão embriagado.

O crime aconteceu no dia 21 de maio, no viaduto do Recanto do Sol. Carlos Cardoso dos Santos, à época, pagou fiança de R$ 2 mil e está solto.

Ele é acusado pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) de homicídio doloso, quando há a intenção de matar.

De acordo com o órgão, ele assumiu o risco ao dirigir alcoolizado e realizar manobras de ultrapassagem. Foi assim que ele desestabilizou a motocicleta de César e seguida atropelou o jovem, fugindo sem prestar socorro.

Para a família do rapaz, a notícia de que o MPGO que definiu o crime como homicídio doloso foi bem recebida. Porém, a morosidade do processo preocupa.

“Foi um pouco de alívio saber que a justiça pode ser feita. Porque, enfim, com tudo isso que aconteceu com meu filho, é tudo que a gente pede, é toda a nossa luta agora”, disse a mãe de César, Tamae Sakai.

“Que esse senhor pague pela morte do Cesinha e evite outros mais homicídios que ele possa vir a cometer”, completou.

Ela disse ainda que “a saudade do rapaz é absurda”. “Ele era meu único filho, meu amigo e companheiro. Era um menino bom, trabalhador, gostava de ajudar as pessoas”, finalizou.

O pai do jovem, Júlio César Akizuki Reis, compartilha da mesma mistura de sentimentos que Tamae.

“Foi uma notícia boa para nós. O ruim foi a data que marcaram a audiência, só para 03 de abril de 2024. Não entendemos porque uma data tão distante”, afirmou.

Na última quinta-feira (21), completou dois meses desde o atropelamento que mudou para sempre a vida da família.

“O sofrimento e a dor não passam. Muito difícil superar a perda dele”, concluiu Júlio César.

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos grupos do Portal 6 para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.

PublicidadePublicidade