Bailarinas do Couto Magalhães brilham e são campeãs nacionais em São Paulo
Anapolinas foram avaliadas por jurados conhecidos internacionalmente e concorreram com equipes profissionais de diversos estados


Um grupo de bailarinas, alunas do Colégio Couto Magalhães, em Anápolis, ficou em primeiro lugar em um concurso nacional, em Campos do Jordão (SP). A competição aconteceu entre os dias 25 e 28 de agosto.
A equipe é composta por jovens entre 10 a 18 anos. As meninas entraram na disputa na categoria infanto-juvenil, modalidade Jazz do ‘XXIX New Fest Dance’, que é um dos mais importantes do país.
O grupo concorreu com alunas de academias profissionais de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina.
Em maio deste ano, a equipe se classificou para a competição nacional em uma seletiva que aconteceu em Caldas Novas. De acordo com a professora das jovens, Flavia Leite, elas foram apenas para conhecer, uma vez que o estilo estudado por elas é escolar, uma modalidade diferente.
“Nós fomos para adquirir experiência porque nós somos dança escolar, que não tem técnica. A gente não trabalha com performance, a gente trabalha com movimentos de expressão corporal, que é muito mais simples”, disse.
Mesmo com as limitações, a professora conta que já havia observado potencial nas meninas e sabia que elas poderiam se desenvolver mais. Para ganhar a competição nacional, elas ensaiaram todos os dias, de segunda a sexta-feira.
“Era um trabalho que elas não estavam acostumadas, porque dança escolar é muito mais tranquilo. Só que eu tinha o apoio dos pais, eles me ajudaram muito, me incentivaram, então eu me senti a vontade de fazer todo esse preparo”, explicou.
Os jurados que avaliaram as jovens eram nomes de grande peso para o mundo da dança nacional e internacional. Flávia frisa que o próximo passo será usar as críticas recebidos pelos técnicos, corrigir e voltar as competições no próximo ano. “Foi muito importante para as meninas entenderem que elas podem”, ressaltou.
Preocupação
Quando a classificação para o concurso nacional aconteceu, a felicidade foi grande, mas também a preocupação, afinal, a competição aconteceria em uma cidade turística e o custo seria alto.
A treinadora, Flávia, afirma que elas se empenharam em realizar bingos, bazar e diversas outras ações para a arrecadação o dinheiro necessário. Além disso, a instituição em que as meninas estudam também colaborou.