Garotinho de Anápolis supera síndrome rara e realiza sonho no Corpo de Bombeiros

Abraão da Costa, de 10 anos, dizia que sempre quis estar "na ambulância para salvar vidas"

Isabella Valverde Isabella Valverde -
Pequeno Abraão da Costa superou síndrome rara e se formou como Bombeiro Mirim. (Foto: Arquivo Pessoal)
Pequeno Abraão da Costa superou síndrome rara e se formou como Bombeiro Mirim. (Foto: Arquivo Pessoal)

Com uma emocionante história de superação, o pequeno Abraão da Costa, de 10 anos, provou que nem mesmo o diagnóstico de uma síndrome rara é um empecilho quando se tem um grande sonho.

Foi nas linhas desta narrativa que ele se formou monitor mirim do projeto Bombeiro Mirim, em Anápolis, nesta sexta-feira (30).

Ao Portal 6, a mamãe orgulhosa Deise Costa contou que o garotinho começou os tratamentos relacionamos à saúde com apenas dois anos de idade. No entanto, apenas em 2017 veio o diagnóstico de “Pallister killian“, síndrome rara que afeta a parte intelectual e física.

“Foi um processo de fechar diagnóstico de cinco anos, mesmo sendo muito notória a deficiência dele, por ser física e intelectual. Enquanto não se fecha o diagnóstico, há esperança de não ser nada”, afirmou.

A mãe diz que Abraão é um milagre, uma vez que é comum que as crianças com o mesmo diagnóstico não falem ou andem.

“Ele fala, anda e é muito além que a medicina possa entender, contrariando todo mapeamento genético que foi feito nele”, relatou.

Sonhador, o pequeno sempre demonstrou o amor que sente pelos bombeiros para a mãe. O sonho do garoto era integrar a corporação e estar na “ambulância pra salvar vidas”.

Deise, empenhada em cumprir o sonho do filho, inscreveu-0 no projeto Bombeiro Mirim no ano passado. “Muitos disseram que talvez ele não pudesse participar por suas limitações, pois ele é muito impulsivo. Mas, não desisti e corri atrás do sonho dele”, revelou.

Abraão foi sorteado para uma das 30 vagas do projeto, participou de cada atividade e se destacou tanto que se formou como monitor mirim e ainda foi chamado para participar novamente no próximo ano.

“Cada criança só pode participar uma única vez, mas eles entenderam como foi bom pra ele, digo como crescimento em todos aspectos pra ele. Quase morremos de emoção e ele também”, contou emocionada.

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