Parque Estadual Águas do Paraíso recebe investimentos para se tornar polo turístico em Goiás
Local tem uma área de pouco mais de 5 mil hectares e fica a 423 quilômetros de Goiânia e 221 quilômetros de Brasília
Criado em setembro de 2020, o Parque Estadual Águas do Paraíso (Peap), localizado em Alto Paraíso de Goiás, na região da Chapada dos Veadeiros, deve se tornar em breve um polo de visitação turística no estado.
Isso porque a reserva tem recebido investimentos do Governo de Goiás para acelerar a consolidação da área de preservação ambiental.
Dentre eles, estão serviços de georeferenciamento, que definirá os limites do parque e concluir o processo de doação da área pela União.
Além disso, uma empresa especializada está sendo contratada para gerir a unidade de conservação.
Por reivindicação de visitantes e moradores, será feita uma melhoria do acesso, assim que as obras na GO-575 forem concluídas, por meio da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra).
Além disso, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) iniciou um processo para a contratação de serviço de prevenção e combate a incêndios durante o ano de 2023.
Em paralelo, foi feita a compra de equipamentos de proteção individual e de combate a incêndios, e um curso de brigadistas será ministrado para as comunidades que vivem no entorno do parque.
De acordo com a secretária de Meio Ambiente, Andréa Vulcanis, todo o processo deve ser concluído em seis anos.
“Ter um parque como esse regulamentado e implementado visa também contribuir com uma visitação mais apropriada, que proteja os recursos naturais, que não degrade a região da Catarata dos Couros. Esse parque é importante para fomentar o turismo ecológico na região”, disse.
O Parque Estadual Águas do Paraíso tem uma área de pouco mais de 5 mil hectares. O atrativo está a 423 quilômetros de Goiânia, 221 quilômetros da capital federal, Brasília, e próximo ao Pico do Pouso Alto, que tem 1.676 metros de altura.
Na fauna há dez espécies de mamíferos, sendo que quatro estão na lista vermelha de animais ameaçados, e 58 de aves, incluindo o pato-mergulhão, que corre o risco de extinção.