Goiás está em segundo lugar na lista suja do trabalho escravo do país
Total de 333 pessoas foram encontradas em condições análogas à escravidão no estado
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou a Lista Suja do Trabalho Escravo na última quarta-feira (05) e incluiu 15 empregadores goianos entre outubro de 2022 e abril de 2023, atrás apenas de Minas Gerais, com 35 registros. Ao contabilizar o início de 2022, são 29 empresários que submeteram os funcionários à condições análogas à escravidão.
O caso de maior volume é de uma fazenda na zona rural de São Simão, que empregou 51 funcionários em condições análogas. Além disso, foi identificado que outras seis empresas tiveram mais de 20 funcionários irregulares.
Entre os locais denunciados, está uma obra de construção civil realizada por empresa terceirizada na Base Aérea de Anápolis. No entanto, fazendas compõem a maioria das operações na lista suja.
Em nível nacional, o MTE inseriu 132 novos empregadores, sendo esta a maior atualização desde 2017. Atualmente, a lista possui 289 nomes.
Durante o período de permanência na lista, a Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) monitora os empresários e os locais onde os casos foram registrados.