Esses são os municípios com maiores índices de mãe solo em Goiás

Jataí e Anápolis se destacam entre os municípios com menos registros paternos

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -
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Nome foi alterado para preservá-la de mais constrangimentos e situações vexatórias. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Nos últimos sete anos, Goiás registrou 32.504 crianças sem pai. Esse número representa 5,51% dos nascimentos totais, de 589.104. De 2016 para cá, o número de bebês que não possuem certidões com o nome do pai cresce lentamente. Os dados são da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil).

No período analisado, os municípios que destacam são Águas Lindas de Goiás e Santo Antônio do Descoberto, com 14%, Nerópolis, 12% e Jataí 11%.

Anápolis também merece atenção, com 44.787 nascimentos, sendo que 3.160 foram registrados sem pai –  o que representa 7%. Já a capital está abaixo da média estadual, com 176.661 nascimentos e 7.559 pais ausentes, totalizando em 4%.

Nos últimos quatro anos, é possível perceber um aumento tímido mas contínuo nos casos de crianças de mãe solo. Em 2019, o índice foi de 5,5%, enquanto 2020 teve 5,67%. Uma leve diminuição ocorreu em 2021, com 5,62%, mas o número voltou a subir em 2022, com 5,83%.

Picos

Embora os números apresentem aumento decimal ao longo dos anos, Anápolis teve um pico de pais ausentes em 2018, sendo que 6550 crianças nasceram, 1743 destas sem pai no registro, resultando no número alto de 27%.

No mesmo ano, Jataí registrou o maior número de pais ausentes do período contemplado em todo o estado de Goiás, com 52% dos nascimentos sem o nome do pai na certidão. Foram 814 de um total de 1563.

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