Conheça três lendas urbanas assustadoras e de causar arrepios sobre a cidade de Anápolis
Cidade esconde histórias macabras, que passam através das gerações e envolvem personagens curiosos
Embora a próxima sexta-feira 13 esteja longe do horizonte, é sempre bom que os anapolinos estejam ‘alertas e vigilantes’ com os perigos sobrenaturais que cercam a cidade.
Em clima de dar arrepios para os que acreditam e também como forma de entreter os mais céticos, o Portal 6 separou algumas das lendas urbanas mais assombrosas que envolvem o município.
Lenda do maníaco da tornearia
Essa antiga história, muito popular nos anos 90, fala sobre um torneador que viveu há muito tempo na cidade. Embora não se saiba muito sobre a história de vida dele, nem sobre a família que tinha ou mesmo o sobrenome, as ações que praticou ficaram marcadas no imaginário popular.
Na época, a construção de Brasília havia acabado de ser finalizada e diversos forasteiros que haviam trabalhado nas obras estavam se instalando em regiões do entorno. Dentre elas, Anápolis.
O misterioso torneiro viveu a maior parte da vida nas áreas periféricas da cidade, que viriam a se tornar o bairro São Joaquim. Os poucos fragmentos da infância do homem vieram dos relatos de caseiros vizinhos, que viam a criança solitária e calada brincando com facas e outros instrumentos no meio do mato.
Diziam que ele tinha o costume de levar animais para um pequeno casebre do sítio que o pai tomava conta, e lá torturava-os com instrumentos rudimentares de torno.
Passado o tempo, por motivos que ninguém sabe ao certo, os donos da fazenda e a família do rapaz misteriosamente desapareceram. Já adulto, ele teria remodelado toda a casa, transformando-a em uma tornearia de fato.
Segundo relatos, ele tinha uma obsessão doentia por crianças, e teria dado fim a diversas delas em seu lote, afastado de olhares curiosos. As histórias macabras envolvendo os massacres que ele promovia marcaram a infância de diversos anapolinos.
Os Fantasmas do Antensina Santana
Embora o fato de o Colégio Estadual Antensina Santana ter sido construído no terreno que antes era um presídio seja algo relativamente conhecido entre a população, poucos comentam das almas penadas que supostamente assombram o lugar.
Aos poucos os relatos foram diminuindo com o passar dos anos, mas ainda antigos alunos e funcionários do local têm várias histórias de arrepiar.
Seja nos barulhos incômodos durante as aulas, ou nos vultos que desapareciam tão rapidamente quanto surgiam, ex-discentes da instituição afirmam que as aparições eram dos antigos detentos que morreram nas instalações.
Seja por qual for o motivo, as almas dos falecidos jamais teriam conseguido deixar o local, e desde então estariam assombrando as crianças e jovens que lá estudam.
Ex-funcionários do local também alegam que era durante a noite que os espíritos ficavam mais inquietos, podendo até ser ouvidos e vistos ao longo da noite.
A Caroneira da Rodovia
Esse é um dos casos que mais carecem de informações e dados confiáveis, mas os relatos que foram possíveis obter concordam em alguns detalhes.
Todos falam sobre uma mulher casada com um importante médico da cidade. No final da década de 90, na saída para Goiânia, ela teria sido atropelada por um motorista que perdeu o controle do carro.
Entretanto, dizem que a moça, por ter tido um fim tão súbito, não conseguiu compreender direito o que aconteceu, e teria tentado, por diversas vezes, pedir carona aos motoristas que passavam.
Embora os relatos tenham diminuído muito com o passar dos anos, há ainda os que aleguem terem visto a figura quando ainda eram crianças e acompanhavam os pais em viagens.