Taxa de ocupação de leitos de UTI neonatal e pediátrico em Goiás está quase no limite

Ao Portal 6, pediatra Gina Tronconi Campos fez orientações para que pais evitem que crianças sofram infecções graves

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Leitos do Hospital e Maternidade Vila Nova, em Goiânia. (Foto: Reprodução)

A taxa de ocupação de Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) em Goiás passa por um momento preocupante, já que vem crescendo nas últimas semanas, especialmente se tratando das alas infantis.

Em consulta ao painel da Secretaria de Estado de Saúde (SES), realizada às 17h45 desta terça-feira (27), 95% dos 44 leitos de UTI neonatal estavam ocupados, enquanto 76% das 84 vagas de UTI pediátrica estavam preenchidas.

Ao Portal 6, a pediatra Gina Tronconi Campos afirmou que o tempo seco e frio, comuns desta época do ano, é um dos principais fatores que trazem adoecimento para os pequenos.

“Problemas respiratórios, como bronquiolites, são muito frequentes, atingindo principalmente bebês menores, abaixo de dois anos. É um problema sazonal, mas é bastante preocupante, já que as crianças precisam de isolamento até identificar o vírus”, analisou a médica.

Além disso, a profissional de saúde apontou que esse quadro em Anápolis é preocupante, já que as UTIs se encontram lotadas e muitos dos pequenos estão sendo transferidos para outros hospitais por falta de vagas.

Para evitar que os filhos fiquem doentes, Gina orientou para que os pais evitem de levar as crianças para shoppings ou ambientes similares, onde o espaço é fechado, com circulação de muita gente.

Isso porque a principal forma de transmissão dos vírus respiratórios comuns – como influenza e o vírus sincicial respiratório) são através de gotículas expelidas por meio de tosse e espirros.

“Deve-se também ingerir muita água e ficar alerta aos primeiros sinais, como tosse, febre que não cede, falta de ar, coriza, obstrução nasal. É importante ver se a criança está mais irritada, chorosa ou com sinais de cansaço, para levar ao atendimento médico”, complementou a pediatra.

Por fim, como forma de evitar infecções mais graves, Gina recomendou que os pais imunizem os filhos de acordo com o calendário vacinal.

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