De agressões a castigo no guarda-roupa: criança de 6 anos revela crueldades feitas pelo pai

Situação foi contada pela menina a uma conhecida, que denunciou a situação à Polícia Civil

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Delegacia da Polícia Civil de Iporá, em Goiá
Delegacia da Polícia Civil de Iporá, em Goiás. (Foto: Divulgação)

Agressões com cinto, chinelo e tapas, ameaças e até reclusão em um guarda-roupa. As sequência de atitudes criminosas resumem o terror vivido por uma criança, de 06 anos, enquanto morava com o pai, de 58, em Iporá, em Goiás.

Conforme apurado pelo Portal 6, o drama foi compartilhado pela menina a uma conhecida, que denunciou a situação na segunda-feira (19) .

Em depoimento, a menor conta que tudo começou após a mãe dela se mudar para a cidade de Caiapônia e deixá-la aos cuidados do genitor.

No entanto, o que era para ser um ambiente de amor e cuidados foi marcado por uma série de agressões e ameaças cometidas pelo responsável.

Segundo a vítima, o pai possui um comportamento agressivo e, constantemente, batia nela com objetos e até com as próprias mãos.

Não o bastante, para tentar ‘controlá-la’, ele ainda proferia ameaças afirmando que caso a menina não obedecesse, ela acabaria no lugar onde a avó está, o cemitério.

“Eu não gosto de morar com o meu pai porque ele é muito bravo. Ele me bate de cinto, chinelo e com a mão. Se eu não obedecer, ele falou que eu vou parar lá no mesmo lugar que a mãe dele está”, disse.

O pesadelo ainda foi complementado com uma ‘dose extra’ , caso a menina sujasse o uniforme ou se machucasse no colégio.

“O dia que eu machuquei na escola, a tia chamou meu pai, ele me levou pra casa fingindo que me ama, mas chegou lá, ele me bateu que ficou vermelho. Me deixou dentro do armário e as roupas caíram tudo em cima da minha cabeça, deixou muito tempo, muitas horas”, destacou.

Na mesma ocasião, o homem ainda ameaçou alguns profissionais que trabalham no colégio da criança e o Conselho Tutelar foi acionado sobre a situação.

No momento, a criança está sob os cuidados de uma tia, irmã do homem, de 67 anos, onde ficará até que a situação seja resolvida.

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