Mais uma criança precisou ser hospitalizada após sofrer mordida de macaco do Central Parque de Anápolis

Principal teoria é de que um dos primatas do local esteja com raiva, doença que os deixa mais agressivos; outro garoto foi mordido da mesma forma na sexta-feira (14)

Samuel Leão Samuel Leão -
Mais uma criança precisou ser hospitalizada após sofrer mordida de macaco do Central Parque de Anápolis
Central Parque conta com aproximadamente 25 macacos-prego. (Foto: Reprodução)

Os macacos do Central Parque Senador Onofre Quinan, em Anápolis, fizeram mais uma vítima neste sábado (15).

Isso porque outra criança foi surpreendida por uma mordida de um dos animais, durante um passeio com familiares pelo local.

O Portal 6 apurou que, após o ocorrido, o pequeno foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Pediátrica, onde recebeu os primeiros cuidados.

De lá, foi transferido ao Hospital Municipal Alfredo Abrahão. Todos os procedimentos cabíveis foram empregados e a unidade acionou o órgão competente do município, que já está estudando como lidar com os animais.

A principal teoria é de que o primata seja o mesmo que mordeu outra criança, nesta sexta-feira (14). Profissionais da saúde acreditam que ele possa estar infectado com raiva – doença que aflora instintos agressivos e pode, inclusive, ser transmissível.

O Portal 6 já havia entrado em contato com a coordenadora de Fauna da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Elisângela Sobreira, após o primeiro incidente.

Na ocasião, a médica veterinária explicou que o Central Parque abriga dois grupos diferentes de macacos-prego, que variam em idade e tamanho. A especialista destacou que, ao todo, a população dos primatas chega a 25 espécimes.

Vale ressaltar que, na hipótese de uma eventual mordida ou arranhão, o mais correto é a vítima se apresentar em uma unidade hospitalar, onde o profissional responsável irá aplicar a medicação necessária, além da vacina antirrábica e antitetânica.

Apesar disso, é importante reforçar que os animais não oferecem perigo aos anapolinos, desde que tenham a distância respeitada e que as pessoas não tentem alimentá-los.

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