Como o Brasil reagiu ao caso Amanda Partata, suspeita de envenenar o ex-sogro e a mãe dele com doce

Investigações da Polícia Civil descartaram qualquer responsabilidade por parte da doceria

Samuel Leão Samuel Leão -
Momento da prisão de Amanda Partata. (Foto: Reprodução)
Momento da prisão de Amanda Partata. (Foto: Reprodução)

Horror, surpresa, revolta e medo. Esses foram alguns dos sentimentos que afloraram entre os internautas após a confirmação da prisão de Amanda Partata Mortoza, nesta quinta-feira (21).

A advogada é a principal suspeita do envenenamento do ex-sogro e da mãe dele, em Goiânia.

O caso já havia chocado Goiás no início desta semana, mas conquistou a atenção de todo o Brasil nas últimas horas, especialmente após veículos nacionais de todos os estilos noticiarem o ocorrido.

Em algumas publicações, milhares de comentários e compartilhamentos foram acumulados – com as pessoas, na maior parte das vezes, se assustando com o episódio que culminou na morte de duas pessoas.

“Antigamente o fim dos relacionamentos deixavam a pessoa ‘na fossa’ ou com ‘dor de cotovelo ‘, agora o inconformado mata. Triste geração essa que não consegue lidar com a frustração, com a rejeição do outro”, opinou um usuário das redes.

“Virou moda agora envenenar as pessoas? Cuidado com o que vocês comem”, alertou outro.

Apesar da motivação do crime ainda não ter sido completamente esclarecida, diversas conjecturas foram elaboradas na internet, além de mensagens de apoio à Perdomo Doces, que sofreu na polêmica após o ocorrido.

“Pobres donos da confeitaria, sobrou para eles! Imagino que foram hostilizados e possivelmente perderão clientela por conta disso, lamentável”, apontou um internauta.

“Triste pelo acontecido, mas parabéns aos envolvidos pela investigação que agiu rápido! Por isso nunca devemos nos precipitar nos julgamentos”, completou outra.

Apesar da prisão, Amanda negou o crime ao ser conduzida à delegacia, afirmando: “eu não fiz nada, eu amava essa família”.

Em tempo

Após ingerirem o doce adulterado, no último domingo (17), Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luiza Alves, de 86 anos, deram entrada no Hospital Santa Bárbara, mas acabaram não resistindo.

As unidades da Perdomo Doces passaram por diversas investigações, tanto do Procon quanto da Polícia Civil (PC) – que já descartou qualquer responsabilidade por parte da empresa.

Novas informações sobre o caso devem ser divulgadas ainda na manhã desta quinta-feira (21), durante coletiva de imprensa da PCGO.

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