Motoristas aceitam contraproposta da Urban e greve do transporte coletivo não vai acontecer

"Estava praticamente decidido que ia ter greve, já estávamos organizando tudo, mas a empresa pagou todos os atrasados", afirmou o presidente do SITTRA

Samuel Leão Samuel Leão -
Motoristas aceitam contraproposta da Urban e greve do transporte coletivo não vai acontecer
Assembleia dos motoristas da Urban. (Foto: Reprodução/SIttra)

Apesar da expectativa de uma nova paralisação na cidade, a assembleia dos motoristas da Urban acabou acatando a nova proposta feita pela empresa. A decisão aconteceu na noite desta quarta-feira (21) e determinou a continuidade das atividades até o dia 30 de maio, data em que será realizada outra reunião da categoria.

Ao Portal 6, o presidente do Sindicato Dos Trabalhadores Em Transportes Rodoviários Do Município De Anápolis (SITTRA), Adair Rodrigues, detalhou como foi a negociação e quais serão os próximos capítulos.

“Estava praticamente decidido que ia ter greve, já estávamos organizando tudo. Mas como a empresa decidiu pagar todos os atrasados, salários e vales, resolvemos adiar. Entretanto, esse acordo vai até só o dia 30 de maio, em junho é outro acordo”, revelou.

Diversos motoristas se reuniram para debater as demandas, dentre elas o reajuste salarial e o pagamento dos retroativos atrasados. O salário, antes fixado em R$ 2.514, agora terá aumento de 3,74%, chegando a R$ 2.608.

“A porcentagem de 3,74 % foi a aceita. A diferença da proposta de domingo [18] para a de quarta [21] foi que, antes, queriam pagar os retroativos em três parcelas, mas, como no decorrer da assembleia decidimos parar o sistema, resolveram pagar tudo junto”, completou.

Adair ainda explicou que tal acerto será feito no dia 20 de março, liquidando todo o montante acumulado. Ele ainda apontou que os motoristas do transporte coletivo de Goiânia recebem cerca de R$ 100 a mais, no entanto, possuem um menor volume de tickets e benefícios.

Portanto, com uma bonificação combinada, a categoria decidiu por rodar normalmente, marcando uma nova rodada de negociações e, se preciso, paralisações, para o final de maio. Vale ressaltar que, caso o retroativo não seja pago na data combinada, dia 20 de março, haverá outra greve.

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