Comunidade anapolina se mobiliza após morte de pastor Leonardino: “pregava que a fé opera pelo amor”
Pastor desde 1980 e formado em Direito, ele também já atuou como gerente de loja e até mesmo escritor


Nesta terça-feira (12), faleceu o pastor Leonardino Lopes de Carvalho Junior, que atuava pela Igreja Assembleia de Deus Ministério Anápolis, situada na avenida Tiradentes. O religioso tinha 86 anos e estava internado há cerca de 1 mês no Ânima Centro Hospitalar.
Ao Portal 6, a esposa dele, Edivalda Leite, de 72 anos, contou mais sobre a longa e bela trajetória construída pelo marido, iniciada em Três Rios, no Rio de Janeiro.
“Ele é de Três Rios, mas também esteve em Belo Horizonte. Foi gerente da Pernambucanas por muitos anos, além de se formar em Direito e tornar-se advogado”, revelou ela.
Pastor desde 1980, ele já atuou também pela 4ª Igreja Presbiteriana de Anápolis, além de liderar o Conselho de Pastores de Anápolis (CPA) por 16 anos. Deixou 4 filhos – três homens e uma mulher.
Leonardino também já saiu, no passado, como candidato a vereador, e foi presidente do Partido Social Cristão (PSC). Já recebeu o título de cidadão anapolino e escreveu um livro chamado “Antes e depois dos 80”. Ele também escrevia crônicas para o jornal Diário da Manhã.
“Gostava da política honesta, e pregava a paz e o amor. Um lema dele era que a fé opera pelo amor. Ele sonhava em unir todos os cristãos, unificar as igrejas em uma só, trabalhou a vida inteira pela paz e unidade”, contou.
O sepultamento ocorreu no Cemitério São Miguel, no Centro da cidade, e reuniu diversas autoridades. Carlos Limongi, juiz da Vara da Infância e Juventude, esteve presente, além do vice-prefeito Márcio Cândido (PSC), à quem ele assessorava há 7 anos.
Dentre eles, estiveram presentes também o bispo Dom João Wilk e Dom Dilmo, líderes da igreja católica em Anápolis, de modo que o sonho de Leonardino da unidade entre as igrejas acabou se tornou realidade, mesmo que apenas por um instante.