UFG abre cotas para pessoas transgênero, transexuais e travestis

Expansão do programa, que já atendia indígenas e quilombolas, foi aprovada por unanimidade

Samuel Leão Samuel Leão -
Reunião que definiu novas normas para o UFGInclui. (Foto: Marília Sabino/Divulgação)

O Conselho Universitário da Universidade Federal de Goiás (UFG) aprovou uma medida que amplia o programa UFGInclui, que antes era exclusivo para indígenas e quilombolas, para pessoas transexuais, transgêneros e travestis.

Votada na última sexta-feira (22), a decisão irá valer já no próximo processo seletivo. O ingresso está previsto para 2025/1, e irá aumentar os perfis abrangidos.

Vale ressaltar que a iniciativa é válida apenas para alunos que tenham cursado o Ensino médio em escolas públicas e se encontrem em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

A ação foi acompanhada pelo Coletivo Xica Manicongo, que pautou a necessidade desse tipo de espaço de entrada da comunidade nas instituições de ensino, contextualizando o cenário vivido por eles.

“Precisamos colocar esses estudantes dentro da UFG e depois cuidar também da permanência e do êxito estudantil”, reforçou ainda o pró-reitor de Graduação, Israel Elias Trindade.

A solenidade que marcou a adoção de tal política integrativa, realizada na última sexta-feira (23), também contou com a presença da secretária de Inclusão, Luciana Dias.

Na ocasião, ela apontou que discussões para a alteração já estavam sendo feitas há algum tempo, com o intuito de realizar a implantação da melhor forma possível.

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