Morre veterinária de Anápolis que vendeu casa para tentar custear tratamento contra câncer
Familiares e conhecidos utilizaram as redes sociais para lamentar o óbito da mulher, que era mãe de uma criança de 7 anos
Thiago Alonso -
Morreu nesta quarta-feira (29), a veterinária Lidiane Aparecida Sartin de Oliveira, de 41 anos, que lutava contra um raro tipo de câncer no fígado, descoberto após sofrer cólicas renais e precisar buscar uma emergência, em Anápolis.
Antes de falecer, ela chegou até mesmo a vender a casa dos pais para tentar pagar o tratamento da doença, no qual cada sessão custava em torno de R$ 64,4 mil.
O comunicado sobre o falecimento da veterinária foi feito no próprio perfil pessoal da anapolina, que tinha uma filha de 7 anos.
O texto lamenta com pesar e “profunda tristeza” a morte da “querida Lidiane”, além de citar um trecho da Bíblia, no qual diz que “Deus enxugará de seus olhos toda lágrima”.
Além disso, também foram divulgadas informações sobre o velório da mulher, que foi realizado durante esta tarde de quarta-feira (29), enquanto o sepultamento, que será realizado nesta quinta-feira (30), no Cemitério Vale do Cerrado, em Goiânia.
Relembre o caso
Lidiane descobriu, em 2022, que sofria de uma condição de hepatocarcinoma fibrolamelar, um raro tipo de câncer no fígado, conhecido por atacar pessoas entre 30 e 45 anos.
Assim, a veterinária decidiu procurar o plano de saúde Hapvida para custear o tratamento. Contudo, a empresa recomendou um procedimento simples, com medicações não tão eficazes, a fim de reduzir os valores do processo, que era caro.
Conforme a própria anapolina relatou em entrevista ao Portal 6 na época, ela precisaria passar por sessões feitas de 21 em 21 dias para o resto da vida, mas essas foram recusadas pelo plano.
Diante disso, a mulher entrou com uma ação contra o Hapvida para resolver a situação. Entretanto, a decisão não foi executada a tempo.
