Mãe e filho são presos em Anápolis após lucrarem mais de R$ 500 mil com golpes

Ao Portal 6, delegado explicou que dupla comandava esquema com mais de 30 pessoas, que disponibilizavam contas para receber dinheiro do crime

Thiago Alonso Thiago Alonso -
Mãe e filho foram presos nesta terça-feira (25), em Águas Lindas de Goiás. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

A Polícia Civil (PC) prendeu na manhã desta terça-feira (25) uma mãe, de 35 anos, e o filho dela, de 20, em Anápolis, suspeitos de faturarem mais de R$ 500 mil com o chamado “golpe do novo número” em Águas Lindas de Goiás, município no Entorno do Distrito Federal (DF).

Junto à dupla, uma outra pessoa, que está foragida, também agia nos crimes, os quais foram identificados pela investigação como sendo realizados entre 27 de abril de 2021 e 19 de setembro de 2022.

Durante o período, a PC identificou cerca de 20 vítimas, sendo que uma delas, em Águas Lindas, teria sido o estopim para a operação, que já contava com 11 registros de ocorrências.

Ao Portal 6, João Carlos Freitas Junior, delegado responsável pelo caso, explicou que o grupo provavelmente pretendia aplicar mais golpes ainda em 2024, visto que teriam encomendado a compra de 60 chips, os quais seriam utilizados para criar perfis falsos no WhatsApp.

Além disso, o profissional destacou que cerca de 30 contatos agiram em conjunto com os suspeitos, disponibilizando contas bancárias para o depósito dos valores que haviam sido roubados.

Segundo ele, os indivíduos emprestavam e até vendiam perfis em instituições financeiras em troca de ganhos de 10%, 15%, e 20% de cada golpe.

Para executar a ação, a mãe, em conjunto com a outra mulher que está foragida, era responsável por captar estas pessoas, aliciando-as para entrar no esquema.

Enquanto isso, o jovem era responsável por aplicar os golpes diretamente, operando o celular e executando o crime junto às vítimas no aplicativo de mensagens.

“Essas pessoas vendiam ou alugavam os dados bancários para receber os valores dos golpes e transferi-los para o grupo. Ou seja, funcionavam como os ‘testas de ferro’ do esquema, os primeiros que aparecem para ocultar os verdadeiros criminosos. Mais de 30 contas foram identificadas”, explicou o delegado.

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