Jovem é empurrada e ameaçada por ex enquanto tentava reaver itens deixados em apartamento: “Se você não voltar, eu te acho”

Vítima foi até local para pegar pertences e dar fim ao vínculo

Após encerrar um relacionamento e ir até o apartamento do ex para buscar as próprias coisas, uma jovem, de 22 anos, foi surpreendida com uma reação explosiva, recebendo xingamentos e até sendo empurrada por ele no meio de uma rua em Anápolis.

A situação aconteceu por volta das 19h, quando ela foi até a residência do suspeito, de 24 anos, na Cidade Universitária, para pegar os pertences que havia deixado lá e dar um fim ao vínculo. Logo ao ser recebida pelo suposto autor, ele puxou o braço dela, tentado levá-la para o interior da residência. 

Após falar que não subiria, ele tentou forçar a entrada dela e, como a vítima resistiu, o ex começou a gritar: “Se você não voltar, eu te acho, você vai voltar comigo, por bem ou por mal”, enquanto insistia em levá-la. 

Em um dado momento, a vítima afirmou que não queria mais nada e iria embora, quando ouviu do jovem: “Eu quero que você durma aqui hoje! Se você não dormir, eu vou na casa dos seus pais”, bradou. Ao perceber que as ameaças não seriam suficientes, ele começou a xingá-la de “puta, vagabunda, desgraçada e demônio”.

Percebendo que as coisas se intensificaram, ela falou que iria registrar uma ocorrência contra ele – momento no qual o jovem a empurrou, em plena calçada. Uma viatura da Polícia Militar (PM) que passava pela rua flagrou o momento e interviu na situação. 

Após acionarem a sirene, a vítima acenou para os policiais, que desceram e tentaram conversar com o rapaz, que ficou mais nervoso e começou a gritar para a ex-parceira se calar. Ele também resistiu à abordagem, dizendo que não havia feito nada de errado.

Com o uso da força, os militares conseguiram o algemaram e levaram para uma delegacia da Polícia Civil (PC), onde depoimentos foram colhidos. Na unidade, a jovem solicitou medidas protetivas contra o ex-companheiro.

O caso foi registrado como injúria e ameaça, e deverá seguir sendo investigado pelas autoridades, com o apoio da Delegacia Especializada no Atendimento da Mulher (DEAM).