Saiba o que é a Monkeypox e como está o cenário da doença em Goiás
Transmissão pode ocorrer por meio de contato direto com animais ou outras pessoas infectadas
A Organização Mundial de Saúde (OMS), anunciou estado de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) para a Monkeypox – doença infecciosa causada pelo mpox. Em Goiás, são 84 casos notificados e 12 confirmados, conforme a Secretaria de Estado da Saúde (SES), que realiza acompanhamento. De acordo com a pasta, embora a situação esteja dentro do normal, é importante manter os cuidados.
De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o alerta global se dá pela identificação de uma nova variante na África, que tem sido mais transmissível e letal.
“Goiás não vive o surto da Monkeypox. Temos casos esporádicos, mas que não têm vínculo entre si”, garante. No entanto, Flúvia ressalta a importância de se manter informado e tomar as precauções necessárias.
Como funciona a contaminação
Também conhecida como a “Varíola dos Macacos”, a transmissão para humanos da Monkeypox pode ocorrer por meio do contato com animais ou outras pessoas infectadas, assim como com o material corporal contaminado. Vale destacar que o contato pode ser direto, por vias aéreas ou sexual.
Em humanos, a doença se manifesta, principalmente, como lesões pequenas na pele que têm início na face e se espalham pelo corpo. Como um dos sintomas é a erupção cutânea, a mpox pode ser confundida com varicela ou sífilis. Porém, as lesões evoluem uniformemente.
“A partir do aparecimento dessas lesões, a pessoa precisa ficar atenta e procurar uma unidade de saúde, para fazer o diagnóstico”, disse Flúvia. Além disso, há casos em que o paciente pode apresentar febre, dor de cabeça, inchaço dos gânglios linfáticos (língua), dor nas costas, dores musculares e cansaço.
Segundo a superintendente, a recomendação para as pessoas com suspeita é se manter em isolamento. Todos os grupos estão vulneráveis à doença, independente da idade, gênero ou demais características.