Após campanha por soltura, Polícia Civil reitera que existem provas suficientes contra Pedro Felipe

Caso já foi concluído e remetido ao MP. Empresário permanece preso mesmo com vídeos de câmera de segurança mostrarem beijos e carícias mútuas entre ele e personal

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Após campanha por soltura, Polícia Civil reitera que existem provas suficientes contra Pedro Felipe
Empresário Pedro Felipe Xavier Santos está preso preventivamente em Goiânia. (Foto: Divulgação/PCGO)

Mesmo após o surgimento de novas imagens que poderiam mudar os rumos do caso envolvendo um suposto estupro cometido pelo empresário Pedro Felipe Xavier Santos, em Goiânia, a Polícia Civil (PC) ainda entende haver indícios suficientes para a prisão do homem, de 32 anos. Inclusive, o inquérito está concluído e foi enviado para apreciação do Ministério Público de Goiás (MPGO).

Detido desde o dia 10 de novembro, ele foi denunciado após supostamente dopar e abusar sexualmente de um personal trainer depois de um show de pagode em Goiânia. Desde então, o caso repercutiu rapidamente em diversos veículos de comunicação após ser divulgado pelo delegado Humberto Teófilo.

No entanto, dias depois vazaram imagens de câmeras de segurança da região, indicando que a suposta vítima teria trocado carícias e beijos mútuos com o empresário, antes de adentrar o apartamento no Setor Leste Universitário.

Dessa forma, uma mobilização pedindo justiça por Pedro Felipe foi iniciada por pessoas próximas ao homem, argumentando que os vídeos provariam a inocência dele, além de criticarem a exposição prematura do caso e exigirem a liberdade do empresário. Porém, mesmo diante das novas imagens, o investigado continua preso preventivamente, conforme decisão judicial tomada em audiência de custódia.

Em nota enviada ao Portal 6, a PC afirmou que as apurações tiveram início logo após o fato ser comunicado e o laudo pericial já foi remetido à delegacia responsável pelo caso. Além disso, a corporação destacou que as filmagens foram coletadas e analisadas juntamente com outras informações colhidas na investigação.

Assim, o inquérito policial foi concluído “com prova da materialidade e indícios suficientes de autoria” e enviado para apreciação do Ministério Público de Goiás (MPGO).

Confira a nota na íntegra da Polícia Civil:

A Polícia Civil de Goiás informa, com relação ao caso em apreço, que:
– O investigado segue em prisão preventiva, conforme decisão judicial tomada em audiência de custódia;
– A investigação começou após a comunicação do fato à PCGO; o laudo pericial já foi remetido à delegacia;
– As imagens de câmeras foram coletadas e analisadas em cotejo com outros elementos de informação documentados no inquérito.
– O inquérito policial foi concluído, com prova da materialidade e indícios suficientes de autoria, conforme entendimento técnico-jurídico da autoridade policial, e remetido para apreciação do Ministério Público.

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