Suspeita de ter abandonado recém-nascido em saco de lixo apresentou ‘sinais de abortamento’, em Aparecida de Goiânia

PC encaminhou principal investigada para exame de DNA, que deve identificar se ela é a mãe do bebê

Thiago Alonso Thiago Alonso -
Suspeita de ter abandonado recém-nascido em saco de lixo apresentou ‘sinais de abortamento’, em Aparecida de Goiânia
Saco de lixo com recém-nascido foi deixado na porta da UPA Brasicon. (Foto: Divulgação/GCM Aparecida de Goiânia)

A Polícia Civil (PC) investiga uma mulher como principal suspeita de ter abandonado um recém-nascido na porta da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Brasicon, em Aparecida de Goiânia.

Na ocasião, populares acionaram a Guarda Civil Metropolitana (GCM) após encontrarem o bebê dentro de um saco de lixo, já entrando em estado de decomposição, na manhã deste domingo (02).

Wendel Martins, agente da GCM, explicou que uma pessoa havia visto cachorros rondando o plástico até que, pensando ser comida deixada para os animais, decidiu chegar mais perto. Neste momento, ela percebeu que se tratava, na verdade, de um feto.

Assim, a Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia, responsável pela unidade, foi acionada, encaminhando o caso para a Polícia Civil (PC), que ainda na tarde de domingo (02) deu abertura ao inquérito.

Guarda Civil Metropolitana (GCM) acompanhou o caso. (Foto: Divulgação/GCM Aparecida de Goiânia)

Conforme apontado pela delegada Sayonara Lemgruber, que encabeça a ocorrência, foi constatado que uma mulher foi atendida na noite anterior com sinais de abortamento.

De acordo com a equipe hospitalar, a suspeita apresentava indícios como útero contraído de uma gravidez entre 32 e 37 semanas, além de um material que aparentava ser uma placenta.

Assim, ela foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML), onde foi realizado o exame de corpo de delito, além de um teste de DNA, que deve indicar se o bebê possui alguma compatibilidade.

Apesar disso, a delegada explicou que, mesmo com várias “coincidências”, outras linhas de investigação também são cogitadas, sem nenhum tipo de constatação oficial.

A mulher, por sua vez, não foi presa, uma vez que não ocorreu flagrante. Ela também deve prestar um novo depoimento ainda nesta segunda-feira (03).

Agora, o caso segue sob comando da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), que dará continuidade ao inquérito.

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