Condenado por feminicídio, médico acusado de abusar de adolescente durante consulta é preso em Goiânia

Polícia Civil (PC) suspeita da possibilidade da existência de mais vítimas, justificando a divulgação da identidade do profissional

Paulo Roberto Belém Paulo Roberto Belém -
Condenado por feminicídio, médico acusado de abusar de adolescente durante consulta é preso em Goiânia
Médico estava com mandado de prisão em aberto (Foto: Divulgação/PCGO)

O médico denunciado pelo Ministério Público (MPGO) em fevereiro, suspeito de ter abusado sexualmente de uma adolescente de 17 anos durante uma consulta para tratar dores no estômago, foi preso em Goiânia nesta sexta-feira (14).

Alfredo Carlos Dias Mattos Junior estava com mandado em aberto e foi localizado por militares do Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM), em operação conjunta com a Central Geral de Flagrantes da capital.

Conforme a denúncia oferecida pelo MPGO, o crime foi praticado no dia 06 de março de 2023 no Hospital Ruy Azeredo, em Goiânia, no qual o profissional teria utilizado da realização de exames para tocar as partes íntimas da vítima.

Vale destacar que o abuso só foi descoberto porque a mãe da menor interveio, sendo que o médico teria sugerido que ela também realizasse o processo, tendo negado.

Condenação anterior

Esse não teria sido o primeiro caso no qual Alfredo Carlos esteve envolvido. Em 2011, o médico foi condenado a 14 anos de reclusão por homicídio triplamente qualificado, por ter matado a ex-companheira colocando álcool no frasco de soro por onde ela recebia um antibiótico, em um hospital.

De acordo com o documento emitido recentemente pelo MPGO, o médico cumpria essa pena em regime aberto.

Além disso, já havia sido denunciado por, pelo menos, outras duas vítimas durante os últimos anos – em 2019, em Itumbiara, e em 2020, em Trindade, ambas condutas semelhantes ao caso de 2023, em que o profissional se valia da posição de médico para praticar atos libidinosos.

A divulgação da imagem do suspeito foi realizada conforme a Lei nº 13.869/2019 e a Portaria nº 547/2021 da PCGO, mediante despacho da autoridade policial responsável, com o objetivo de identificar possíveis novas vítimas.

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