Confirmado primeiro caso de gripe aviária em Goiás; veja os detalhes

É importante saber quais sinais podem indicar a doença, para evitar maiores contaminações

O primeiro caso de H5N1, a gripe aviária, foi confirmado em Goiás nesta sexta-feira (13). O relatório da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) avaliou aves em Santo Antônio da Barra, no Sudoeste do estado.

A análise considerou uma suspeita relatada na última segunda-feira (09), quando aproximadamente 100 galinhas morreram apresentando os mesmos sinais: asas caídas, secreção nasal, dificuldade respiratória, apatia, diarreia e inchaço na face.

As aves em questão não eram comerciais. Em vez disso, eram usadas para subsistência – ou seja, consumo próprio. Por isso, o alerta não compromete status internacionais do Brasil.

As exportações de carnes e ovos continuam iguais, já que se considera baixo o risco quando não há granjas comerciais envolvidas. Da mesma forma, o status sanitário do país perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) não muda.

A saúde humana também não está em risco, quando não há contato direto com aves doentes. Portanto, o consumo de aves e ovos continua seguros para a população.

“Mesmo sendo um caso isolado, sem impacto no comércio de produtos avícolas, a confirmação reforça a necessidade de intensificarmos as medidas de contenção e de vigilância”, destaca o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.

Saiba os sinais

A Agrodefesa orienta que, notados os sinais de gripe aviária, é necessário comunicar os órgãos competentes.

Aves com tosse, espirros e muco nasal; hematomas nas pernas e às vezes nos músculos; inchaço nas juntas das pernas, crista e barbela, com cor roxa-azulada ou vermelha-escura, devem ser observadas.

Também são sintomas falta de coordenação motora e andar em círculos, diarreia e desidratação. Em aves de postura, é possível perceber a queda na produção de ovos e alterações nas cascas dos ovos.

Qualquer morte súbita ou sinais de doenças em aves devem ser notificadas imediatamente pelo WhatsApp, caso haja suspeita de que seja H5N1. O número é o (62) 98164-1128.

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