Polícia Civil enquadra advogada de Goiânia que mandou nudes de PM em grupo do WhatsApp
Suspeita ainda teria enviado as imagens para a mãe do ex-companheiro, como parte da vingança após suposta traição


A Polícia Civil (PC) de Anápolis indiciou a advogada Jordane Mota, após divulgar nudes do ex-companheiro em um grupo de WhatsApp e até para a mãe dele, como forma de vingança de uma suposta traição.
A vítima, que também é policial militar, denunciou a suspeita após ela iniciar uma série de boatos nas redes sociais, dizendo que ele era homossexual, garoto de programa, usuário de drogas e traficante.
Tudo escalonou quando a advogada de Goiânia enviou as imagens íntimas em um grupo de WhatsApp onde, juntamente com ela, estavam três amigas e o ex-companheiro.
Nos autos, os quais o Portal 6 teve acesso com exclusividade, é destacado que as amigas de Jordane chegaram a fazer comentários maldosos sobre os ‘nudes’ do PM.
A situação piorou ainda mais quando, no mesmo dia, a ex-companheira também teria enviado as imagens para a mãe dele, juntamente com um recado dizendo “olha o que seu filho faz”.
Diante das difamações — que já vinham se acumulando com outras declarações da advogada — o jovem então decidiu abrir um boletim de ocorrência contra a ex.
A PC, por sua vez, deu continuidade no inquérito, colhendo depoimentos de pessoas envolvidas, incluindo as amigas que estavam no grupo, a mãe da vítima e até uma ex-namorada dele, pessoa com quem a suspeita teria feito uma ligação para espalhar os boatos.
Com base nas informações colhidas, a autoridade policial determinou o indiciamento de Jordane Mota pela prática de publicar, sem consentimento, cenas de nudez, com agravante por ter tido relação íntima de afeto, com uso de vingança ou humilhação.
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