Detento que quase cegou colega em ataque brutal no presídio de Anápolis enfrentará júri popular

Motivação teria sido uma briga por comida, e só não terminou em morte graças à rápida intervenção de policiais penais

Da Redação Da Redação -
Detento que quase cegou colega em ataque brutal no presídio de Anápolis enfrentará júri popular
Imagem ilustrativa de detentos. (Foto: Agência Brasil)

Envolvido em um violento ataque dentro da Unidade Prisional de Anápolis, o detento Júnio Amorim Dias será submetido a júri popular no próximo dia 14 de agosto, às 08h30. A tentativa de homicídio foi cometida contra Ednaldo Santos de Brito, crime ocorrido em 13 de agosto de 2021 e que deixou a vítima com graves sequelas.

De acordo com denúncia do Ministério Público de Goiás (MPGO), Júnio e outros quatro detentos — já condenados — participaram do ataque com lanças artesanais feitas com cabos de rodo e ferros. A vítima, atingida por diversos golpes, perdeu parte da visão do olho esquerdo, a audição do ouvido direito e sofreu paralisia em um dos dedos.

A motivação teria sido uma briga por cobal – que é a comida levada por familiares – e a ação só não terminou em morte devido à rápida intervenção de policiais penais. Na ocasião, o detento Sérgio Cesário Neto, considerado cela livre, abriu outras celas para liberar os comparsas e permitir o ataque.

Os demais envolvidos foram condenados em maio de 2024 a penas que variam de 8 a 12 anos de prisão. Júnio Amorim Dias é considerado um detendo com alto grau de periculosidade e possui ações penais em trâmite.

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