Você teria coragem? Voluntários recebem quase R$ 2 mil para participar de testes clínicos em Goiás
Prática comum no cinema também existe na vida real e paga por internação, exames e tempo dedicado à pesquisa médica

Nas ficções, filmes que tratam de remédios experimentais e em que seres humanos são usados como uma espécie de cobaias em troca de remunerações possuem um extenso catálogo nas plataformas de streaming.
Na trama “Sem Limites”, por exemplo, o ator Bradley Cooper interpreta Eddie Morra, um escritor que, após tomar um medicamento, tem a capacidade cerebral aumentada a níveis extraordinários.
Embora, na vida real, casos de pessoas que tenham conquistado “superpoderes” não tenham sido registrados, a prática de se candidatar para participar de pesquisas clínicas em troca de remuneração realmente existe e, inclusive, está disponível em Goiás.
Um dos institutos que oferece essa possibilidade é o projeto “Eu Ajudo a Ciência”, localizado na Avenida Rio Verde, no Cidade Vera Cruz, em Goiânia.
Conforme consta no site da própria instituição, o local é responsável por realizar estudos com participantes que contribuem para uma grande diversidade de temas relacionados à saúde.
A avaliação envolve estudos de bioequivalência, que são um tipo específico de estudo clínico. Esse procedimento faz parte do desenvolvimento de medicamentos genéricos, os quais exigem a realização desse tipo de teste.
Isso inclui a internação de homens e mulheres para a comparação terapêutica entre um medicamento genérico e um de referência (de marca).
Os participantes passam por consultas e exames sem custos e são ressarcidos pelo deslocamento e pelo tempo dedicado à internação — que pode variar conforme o estudo. Para se ter ideia, é possível receber valores de até R$ 1.937,60 (com o valor do transporte incluso).
Os interessados podem se inscrever por meio do site https://euajudoaciencia.com.br/, de forma totalmente gratuita.
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