Homem flagrado pichando ponto de ônibus em Anápolis contou mentira imperdoável para a Polícia Militar
Versão foi confrontada com comerciante em frente ao local que estava sendo vandalizado e o empresário ficou revoltado

Um homem de 43 anos foi flagrado pela Polícia Militar pichando um ponto de ônibus na Avenida Sérvio Túlio Jaime, no Residencial Ipanema, no extremo da região Leste em Anápolis, nesta domingo (31).
Durante a abordagem, o pichador, natural de Brasília, tentou se livrar da situação contando uma mentira deslavada aos policiais: alegou que o comerciante de um estabelecimento em frente ao ponto de ônibus havia solicitado o serviço de pichação.
Desconfiados da versão apresentada, os policiais militares decidiram verificar a informação diretamente com o comerciante. Para surpresa do pichador, o empresário não apenas negou categoricamente ter feito qualquer solicitação, como ficou revoltado com a situação.
O comerciante afirmou aos policiais que achava “um absurdo” estar ocorrendo pichação em frente ao seu estabelecimento, desmentindo completamente a versão do infrator.
Confrontado com a mentira, o homem adotou uma postura debochada e arrogante.
Leia também
- Cardume de peixes no Rio Araguaia viraliza e revela fenômeno natural
- Briga entre moradora e síndica em condomínio do bairro Jundiaí piora após xingamento inaceitável; assista
- Mounjaro falso é vendido pelo crime organizado por mais de R$ 4.000 em GO
- Ex-esposa tentou de todas as formas matar marido “galã” do Munir Calixto, em Anápolis
Quando os policiais explicaram que pichar patrimônio público é crime ambiental, ele respondeu em tom de desprezo que “é de Brasília-DF e lá não existe isso, somente no interior de Goiás que tem essas bobeiras”.
O pichador ainda revelou que estava pichando sua própria assinatura no ponto de ônibus, demonstrando total desrespeito ao patrimônio público.
O homem foi autuado por crime ambiental conforme o artigo 65 da Lei 9.605/98 e terá que comparecer a uma audiência no Juizado Criminal de Anápolis no dia 24 de novembro, às 14h.
Ao ser liberado, o pichador ainda ameaçou os policiais, dizendo que “não sabiam com quem estavam falando” e que “já prestou serviços para muitos coronéis e políticos”.
Ele saiu do local fazendo ligações no celular, aparentemente tentando usar supostas conexões para se livrar das consequências legais. Além do processo criminal, o infrator também recebeu um auto de infração.