Vida que cantor sertanejo levava em Goiânia pode ajudar a explicar assassinato no MS
Ele chegou a ser preso em 2018 por uso de documento falso com o nome de “Alexandre Nunes”

Assassinado a tiros no sábado (30), dentro de uma casa em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, a trajetória do cantor sertanejo e compositor Yuri Ramirez, de 47 anos, enquanto vivia em Goiânia, pode indicar algumas motivações para o crime.
A ficha do artista era marcada por antecedentes criminais. Em julho deste ano, por exemplo, ele havia deixado a prisão e estava cumprindo pena em regime domiciliar, monitorado por tornozeleira eletrônica.
Yuri foi preso em 2018, no Residencial Brisas da Mata, em Goiânia, por uso de documento falso com o nome de “Alexandre Nunes”. No entanto, a ligação com o crime ia além. De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), ele integrava uma facção criminosa e era o principal traficante de drogas e armas da região Noroeste da capital, na época.
Segundo as investigações, a própria residência em que ele vivia servia como ponto de venda de drogas. Ele mesmo, inclusive, teria comercializado cerca de 800 quilos de maconha oriundos do Paraguai.
Anteriormente, as autoridades já haviam identificado o envolvimento do homem com o crime, uma vez que ele foi condenado pela Justiça do Mato Grosso do Sul por ter sido detido com 20 kg de drogas.
Além disso, o cantor também atuava no contrabando de armas de fogo, como a venda de um fuzil AK-47.
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O cantor foi morto por volta das 06h30, quando dois suspeitos armados invadiram o imóvel, entraram no quarto e deram de frente com a dona da casa onde ele havia sido acolhido após sair da prisão.
Os homens se passaram por policiais e, ao encontrarem Yuri, dispararam oito vezes. Ele caiu de bruços e morreu no local. A perícia encontrou 12 cápsulas de pistola espalhadas pela cena do crime.
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