Conheça a cidade goiana que é um paraíso onde praias, cultura e história se encontram
Aqui, cada areal é convite, cada barco, história, e cada conversa, lembrança que ressoa muito além da pescaria

Nas margens generosas do Rio Araguaia, Aruanã revela-se como um recanto que extrapola sonhos tropicais: é território de água doce, cultura viva e histórias que encantam até quem achava que Goiás não tinha praia.
Segundo dados do IBGE, o município abriga cerca de 8.515 habitantes em um território de aproximadamente 3.054,8 km², com densidade demográfica esparsa e charme rural.
A história de Aruanã nasceu ali onde o Rio Vermelho, descendente da Serra Dourada, abraça o Araguaia.
O lugar ganhou vida no século XIX como Porto Leopoldina, referência estratégica até emancipar-se em 1958 com o nome Aruanã: uma homenagem ao peixe local e à dança dos Karajá. É este encontro de águas e narrativas que convida o visitante a se perder de encantamento.
Para além de pescaria: conheça a cidade goiana que fica no Rio Araguaia
Aruanã pulsa na natureza: suas praias formadas pelas águas do Araguaia se estendem como convites a um banho refrescante, a um pôr do sol que gruda na memória.
Em julho, a estação do Rio Araguaia transforma-se em festa à beira-rio, com shows, vida social e energia contagiante, segundo a CAT de Aruanã, as famosas “Praias do Cavalo” concentram o maior fluxo, e ainda há cantinhos mais tranquilos como Ilha do Sol ou Pé na Areia, ideais para famílias buscadoras de sossego.
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Para quem gosta de adrenalina, os esportes aquáticos dão o tom: jet ski, passeios de barco, bóias puxadas e canoagem formam a trilha sonora da aventura no Araguaia.
Aliás, charmosos acampamentos de luxo à beira-rio oferecem conforto moderno, chuveiro quente, som e até heliportos, sem deixar escapar o frescor das areias e a companhia da paisagem.
A cultura indígena marca presença em Aruanã com força e beleza. A Aldeia Karajá, próxima à cidade, mantém vivas as tradições ancestrais, abriga mestres artesãos e exibe as emblemáticas bonecas Ritxoko, objetos que viram história nas mãos e olhares dos visitantes.
Além do rio e da cultura, o centro guarda charme histórico: a Igreja de Nossa Senhora da Conceição (inserida na antiga Praça Couto Magalhães) e os vestígios do barco a vapor Couto Magalhães contam a saga dos navegantes e da navegação como via de conexão regional.
Aruanã se revela assim, com a poética força de rios, cultura e memória, como destino que não cabe apenas na bagagem: é território de descoberta. Aqui, cada areal é convite, cada barco, história, e cada conversa, lembrança que ressoa muito além da pescaria.
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