Mãe se ajoelha para orar dentro do hospital e “mão de Deus” aparece sobre o bebê na ultrassom
Um gesto visto além da ciência, entre fé, real e irreal

Desde tempos remotos, diante do desconhecido, o ser humano ergueu orações nos altares dos templos, na penumbra dos hospitais e nas mãos que clamam por um socorro divino.
Há algo profundamente humano em buscar o sobrenatural nos momentos de fragilidade e é nesse ponto onde a história de Amanda Foster chama atenção.
Mãe se ajoelha para orar dentro do hospital e “mão de Deus” aparece sobre o bebê na ultrassom
Amanda, uma mãe cristã de 33 anos no Kentucky (EUA), afirmou que, depois de ajoelhar-se em oração antes de um exame, viu — através de uma ultrassonografia em 3D — aquilo que descreveu como a mão de Deus repousando sobre a cabeça de seu bebê, com 32 semanas de gestação. Segundo o site MyCharisma, a primeira a notar o fenômeno foi a filha mais velha, Bailey, que perguntou inocentemente: “De quem é essa mão?”
A imagem viralizou nas redes, emocionando muitos fiéis e gerando debates entre crentes e céticos. Para Amanda, que já perdeu um filho ainda no ventre devido a uma doença rara, o momento teve duplo peso, de dor, superação e fé renovada. Ainda conforme o relato em MyCharisma, após ser avisada de uma possível anomalia cardíaca no bebê, ela intensificou suas orações pedindo que Deus mantivesse Sua mão protetora sobre ele.
Alguns especialistas, porém, oferecem uma explicação mais cética: essa suposta mão divina poderia se tratar de um artefato na imagem de ultrassom, uma ilusão causada por sombras, posicionamento fetal ou imperfeições no processo de renderização, o fenômeno psicológico conhecido como pareidolia.
Em Bored Panda, médicos explicam que o ultrassom é uma imagem construída por ecos e sombras e, por isso, suscetível a interpretações visuais humanas.
Apesar disso, Amanda e seu esposo Kyle veem no registro um sinal de que suas orações foram respondidas. Ela relatou que, em exames posteriores, a suposta anomalia cardíaca deixou de aparecer, o que fortaleceu ainda mais sua convicção de que Deus agiu em favor do bebê.
Mais do que uma fotografia curiosa, esta cena capturada no ventre materno funciona como um ponto de encontro entre ciência e espiritualidade. Há quem acredite que ela reafirme a presença divina nos instantes mais vulneráveis, e há quem aponte que a mente humana busca, sem querer, formas reconhecíveis mesmo no aleatório.
No fim, talvez o que emocione não seja tanto a forma da “mão”, mas aquilo que ela representa: fé diante da incerteza, um gesto espiritual tocando o íntimo de uma mãe que perdeu, sofreu e ainda segue confiando que há mãos que se estendem, mesmo onde só vemos sombras.
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