Profissões que saíram do MEI em 2025 e não podem mais se registrar
Isso significa que várias pessoas precisarão se adequar a outros modelos de empresa para continuar atuando de forma legal

As profissões estão passando por novas mudanças em 2025, e muitos empreendedores precisam ficar atentos.
O MEI, criado para simplificar a formalização de pequenos negócios, teve sua lista atualizada e algumas atividades foram excluídas do regime.
Isso significa que várias pessoas precisarão se adequar a outros modelos de empresa para continuar atuando de forma legal.
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Profissões que saíram do MEI em 2025 e não podem mais se registrar
Com a nova atualização, algumas profissões foram oficialmente removidas da lista de atividades permitidas para o MEI.
O principal motivo está relacionado à complexidade técnica ou à necessidade de regulamentação profissional.
Atividades que envolvem riscos, manipulação de produtos controlados ou exigem diploma e registro em conselho profissional não se enquadram mais no modelo simplificado.
Veja alguns exemplos de profissões que saíram do MEI em 2025:
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Alinhador(a) de pneus
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Aplicador(a) agrícola
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Arquivista de documentos
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Balanceador(a) de pneus
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Coletor(a) de resíduos perigosos
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Comerciante de fogos de artifício
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Comerciante de gás liquefeito (GLP)
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Comerciante de medicamentos veterinários
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Contador(a) ou técnico(a) contábil
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Dedetizador(a)
Essas atividades foram excluídas porque exigem controle técnico, segurança adicional ou regulamentação específica, o que ultrapassa o escopo do MEI.
Por que algumas profissões não podem ser MEI
As profissões regulamentadas, como advogados, engenheiros, médicos e arquitetos, permanecem fora do MEI por exigirem inscrição em órgãos de classe e seguirem normas específicas de responsabilidade profissional.
O mesmo vale para áreas que envolvem manipulação de substâncias químicas, produtos perigosos ou atuação em áreas de risco.
Esses fatores tornam o modelo do Microempreendedor Individual inadequado para essas categorias, que precisam de um enquadramento mais robusto e formal.
Profissões criativas e técnicas também ficam de fora
Muitos se perguntam se jornalistas, publicitários ou tradutores podem abrir um MEI. A resposta é não — pelo menos por enquanto.
Essas profissões, embora não apresentem riscos, possuem regulamentações próprias e exigem registros específicos, o que impede o enquadramento no modelo simplificado.
Outros exemplos incluem contadores e tradutores técnicos, que também seguem normas de conselhos e fiscalizações mais rigorosas.
Alternativas para quem saiu do MEI
Os profissionais que não podem mais atuar como MEI têm opções seguras para se manter dentro da legalidade.
Duas das principais alternativas são:
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EIRELI – Ideal para quem deseja empreender sozinho e quer separar o patrimônio pessoal do empresarial.
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LTDA – Recomendado para quem pretende ter sócios ou dividir responsabilidades e investimentos.
Ambos os modelos são adequados para profissões que exigem registro em órgãos de classe e oferecem mais flexibilidade tributária e jurídica.
A importância de se manter informado
Entender as mudanças nas regras do MEI é essencial para evitar problemas legais e fiscais.
Em 2025, é importante consultar regularmente a lista oficial de atividades permitidas e acompanhar as atualizações divulgadas pelo governo.
Assim, o empreendedor garante que está atuando dentro da lei e evita prejuízos futuros.
Mesmo com as exclusões, o MEI continua sendo uma excelente alternativa para quem trabalha de forma autônoma em atividades permitidas.
Já quem atua em profissões mais complexas deve buscar as opções empresariais corretas para manter seu negócio seguro e regularizado.
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