Chef ensina como escolher a carne certa no açougue, pagar bem menos e não ser enganado
Conhecer o corte, observar a cor e saber conversar com o açougueiro faz diferença no preço e na qualidade da carne levada para casa
Escolher a carne certa no açougue pode render economia e qualidade, mas muitos consumidores ainda acabam pagando caro por cortes que não entregam o resultado esperado. Segundo chefs e especialistas, alguns cuidados simples ajudam a evitar enganos e garantem carne de primeira por um preço menor.
O primeiro passo é não se prender apenas ao nome do corte. Carnes como acém, paleta e músculo, quando bem escolhidas, podem ficar tão macias e saborosas quanto cortes mais caros, desde que sejam preparadas corretamente. O uso certo de cada carne faz toda a diferença.
Outro ponto importante é observar a cor e a textura. A carne fresca deve ter coloração viva, sem manchas escuras ou aspecto acinzentado. A gordura precisa ser clara e firme, nunca amarelada ou com cheiro forte.
O chef também recomenda evitar carnes já temperadas no balcão. Muitas vezes, o tempero é usado para disfarçar carne próxima do vencimento. O ideal é comprar a peça limpa e temperar em casa.
Saber conversar com o açougueiro ajuda a economizar. Perguntar qual carne chegou no dia, quais peças estão mais frescas ou pedir cortes para preparo específico costuma render indicações mais honestas e preços melhores.
Comprar a peça inteira e pedir para cortar na hora também costuma sair mais barato do que levar bandejas já fracionadas. Além disso, o consumidor consegue verificar a qualidade da carne antes do corte.
Por fim, o chef orienta a variar os cortes e fugir dos mais disputados, como picanha e filé-mignon, quando o objetivo é economizar. Cortes menos famosos podem surpreender no sabor e no custo-benefício.
Com atenção, informação e escolhas simples, é possível levar carne de qualidade para casa, gastar menos e evitar cair em armadilhas comuns no açougue.
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