Empregadas domésticas podem ter direito a pagamento de R$ 2.057,59
A mudança já está em vigor e pode impactar diretamente a renda de milhares de famílias

As empregadas domésticas passaram a ter um novo motivo de atenção em 2025.
Desde o início do ano, um reajuste regional garantiu a possibilidade de pagamento de R$ 2.057,59 para trabalhadores da categoria no Paraná, valor bem acima do salário mínimo nacional.
A mudança já está em vigor e pode impactar diretamente a renda de milhares de famílias.
Além disso, a medida reacende o debate sobre valorização profissional, custo de vida regional e direitos trabalhistas que muita gente ainda desconhece.
Novo valor entrou em vigor em janeiro
A partir de 1º de janeiro de 2025, o Paraná passou a adotar um novo piso salarial regional.
Com isso, empregadas domésticas e outros profissionais incluídos nessa faixa passaram a ter direito a receber R$ 2.057,59 por mês.
Esse valor representa um reajuste de cerca de 35% em relação ao salário mínimo nacional, fixado em R$ 1.518.
A decisão considera, sobretudo, o aumento do custo de vida no estado e a necessidade de recompor o poder de compra dos trabalhadores.
Quem tem direito ao novo piso
O reajuste não beneficia apenas empregadas domésticas.
A nova faixa salarial também inclui vendedores, profissionais de serviços administrativos e trabalhadores da área de manutenção.
Ainda assim, para o trabalho doméstico, o impacto é significativo.
Em muitos casos, o novo piso corrige diferenças históricas de remuneração e reconhece a importância desse tipo de serviço na economia e na rotina das famílias.
O que é salário mínimo regional
O salário mínimo regional funciona como um complemento ao valor nacional.
Ele permite que estados ajustem a remuneração mínima de acordo com sua realidade econômica local.
No Brasil, essa prática já acontece em estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
Em São Paulo, por exemplo, o piso regional é de R$ 1.640. Já em Santa Catarina, o valor chega a R$ 1.612,26.
Esses ajustes são autorizados pela Lei Complementar nº 103/2000, que dá aos estados autonomia para proteger o poder aquisitivo dos trabalhadores frente à inflação regional.
Impacto direto na economia local
Com salários mais altos, o efeito não se limita ao bolso do trabalhador.
O aumento tende a estimular o consumo interno, movimentar o comércio e fortalecer a economia local.
Por isso, especialistas acompanham de perto a evolução dos pisos regionais em 2025.
A expectativa é que outras regiões adotem reajustes semelhantes, especialmente em um cenário de inflação e custos elevados.
O que muda na prática para empregadores e trabalhadores
Para as empregadas domésticas, o novo piso representa mais segurança financeira e valorização profissional.
Já para os empregadores, é essencial ficar atento às regras do estado onde vivem, evitando pagamentos abaixo do mínimo regional.
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