Blusa ajudou GIH a descobrir por que jovem foi deixado morto em Anápolis

Antes de morrer, ele também enviou mensagens em áudio para pessoas próximas dizendo que as amava

Da Redação Da Redação -
Blusa ajudou GIH a descobrir por que jovem foi deixado morto em Anápolis

O Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) da Polícia Civil encerrou nesta segunda-feira (13) os trabalhos para esclarecer o assassinato de Mikael Gustavo Valadares Medeiros, de 18 anos, encontrado morto na manhã de último dia 04 de dezembro, na Avenida Miguel Rodrigues, do Vila João Luiz de Oliveira, na região Sudeste de Anápolis.

O corpo do jovem havia sido abandonado por um veículo próximo a um terreno baldio, durante a madrugada, com uma perfuração por disparo de arma de fogo no abdômen.

A blusa de frio que estava junto ao cadáver foi a peça que ajudou a Polícia Civil a iniciar as investigações. Segundo uma pessoa próxima da vítima, a roupa era de um amigo de Mikael que havia saído com ele, e outro jovem, na noite anterior ao crime.

Devido às restrições da Lei de Abuso de Autoridade, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em setembro de 2019, e que começou a valer em janeiro deste ano, a Polícia Civil informou apenas as primeiras letras do nome e sobrenome dos autores do crime: R. F. S. A e de U. G. N. C, ambos de 18 anos.

“Os três jovens seguiram de carro, um Peugeot preto roubado, para o Distrito Federal. Na cidade satélite de Taguatinga, tentaram roubar um veículo Fiat Mobi, oportunidade em que o condutor de tal automóvel reagiu e baleou Mikael”, detalhou o GIH.

Ao invés de levá-lo em um hospital,  os “amigos” de crime decidiram fugir para Anápolis e Mikael morreu no caminho. Antes de falecer, ele chegou a enviar mensagens em áudio à pessoas próximas dizendo que as amava e contando que havia sido baleado.

Com medo de serem identificados, os comparsas abandonaram o corpo do jovem no exato local onde foi encontrado de dia por populares.

R. F. S. A e U. G. N serão indicados por porte ilegal de arma de fogo e associação criminosa. A investigação pelos crimes praticados por eles em Taguatinga ficará a cargo da Polícia Civil do Distrito Federal.

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