A história macabra de professora que assassinou os pais em Anápolis por dinheiro

Ela ainda teria assistido os dois agonizando por horas e só acionou o socorro quando as mortes eram inevitáveis

Da Redação Da Redação -
(Foto: Reprodução / Linha Direta)

Se engana quem pensa que faz pouco tempo que Anápolis passou a ganhar destaque em rede nacional. Há muito anos, a cidade foi palco de situações macabras que acabaram repercutindo em programas veiculados em todo o Brasil, como o extinto Linha Direta.

E nesta sexta-feira (13), a reportagem do Portal 6 relembra um caso grave registrado no município e que foi ao ar na TV Globo no dia 18 de agosto de 2005.

Denominado “ovelha negra”, o episódio contou a história de uma professora apontada como a responsável por matar os pais depois de dar um desfalque de R$ 17 mil para família.

O crime aconteceu exatamente no dia 28 de novembro de 2004. Na época, o salário mínimo era apenas R$ 260, o que significava que o prejuízo era ainda mais substancial do que nos tempos atuais.

A acusada, segundo apurado pelo Linha Direta, era a mais nova de três irmãs e sempre teria recebido mais carinho dos genitores porque teve a saúde debilitada durante a infância.

Já adulta, se dedicou à docência e passou a administrar as finanças da família. O rombo no cofre ocorreu em 2004 mesmo, quando ela vendeu um caminhão e sumiu com a alta quantia em dinheiro.

Com o passar dos dias, a jovem, no auge dos 25 anos, começou a ser pressionada pelos pais a devolver o valor. Como nunca tinha recebido palavras duras deles antes, decidiu “por um fim” no assunto.

No dia do crime, a professora colocou veneno de rato em uma jarra de suco e serviu o pai e a mãe.  Eles logo começaram a passar mal e a moça só teria acionado o socorro depois de vê-los agonizando por horas e perceber que a morte seria inevitável.

Quando o caso chegou aos ouvidos da polícia, a filha do casal tentou convencer as autoridades que os genitores tinham cometido suicídio. No entanto, não demorou para as investigações chegarem até ela, que acabou confessando tudo.

Meses depois, em março de 2005, a jovem foi liberada para responder em liberdade e fugiu. Na ocasião em que o programa foi exibido, ela ainda não tinha sido localizada. A identidade dela também não foi revelada.

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