Marília Gabriela diz por que não quer voltar a fazer televisão

Desde sua participação no extinto TV Mulher até as milhares de entrevistas que conduziu em diversas emissoras. Mas não espere vê-la em ação novamente

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Marília Gabriela diz por que não quer voltar a fazer televisão
Atriz e apresentadora Marília Gabriela (Foto: Greg Salibian/Folhapress)

(FOLHAPRESS) – Marília Gabriela, 73, fez história na TV brasileira, desde sua participação no extinto TV Mulher até as milhares de entrevistas que conduziu em diversas emissoras. Mas não espere vê-la em ação novamente.

“Eu cansei!”, disse ela em entrevista ao filho, Theodoro Cochrane, no canal Téte a Theo do YouTube. “Chegou um dia em que eu, no SBT, estava lá dentro e parei, e me vi fazendo uma pergunta tão idiota, tão idiota para um entrevistado meu… Eu saí de lá e falei: ‘Não quero mais’. Porque eu estava me repetindo tanto que não tinha mais apego ao meu trabalho.”

A apresentadora lembrou que, ao longo dos anos em atividade, ela se dedicava intensamente ao ofício. “Eu tive uma situação na televisão brasileira que pouquíssima gente percebeu, que eu acho que nunca houve no mundo: eu trabalhei em dois canais da TV aberta (a TV Cultura e SBT) e em um canal da TV fechada (o GNT).”

“[Eram] três emissoras totalmente diferentes”, avaliou. “E eu fazia as três. Eu me entreguei sempre a isso, primeiro de tudo porque eu queria me realizar em alguma coisa; segundo foi para criar vocês dois [os filhos Theo e Cristiano Cochrane] da melhor maneira que eu pudesse.”

Na entrevista, ela também comentou sua recente mudança para Portugal. “Minha vida sempre foi no trabalho, com isso sempre tinha algum lugar para ir, às vezes em São Paulo, no Rio, na Europa, por conta de alguma viagem”, comentou. “Então, eu estava sempre fora de casa. Percebo que sempre tive medo de qualquer tipo de vínculo que me deixasse presa.”

Também pesou na decisão a morte do ex-marido, Zeca Cochrane, pai de seus filhos, em agosto de 2021, aos 74 anos. “O passado que eu vivi em São Paulo já não existe mais”, afirmou. “Perdi amigas, perdi seu pai, que morreu, e eu sinto falta dele todo dia. Ainda que eu não falasse com ele, eu sabia que o Zeca estava lá.”

“Comecei a ter a ideia de por que não arrumar um lugar fixo, estável e dali ter a facilidade de ir conhecer, desta vez sem o olhar profissional, por prazer e mera curiosidade, cidades de outros países?”, explicou. “E Portugal é uma porta para a Europa.”

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