Aparecida de Goiânia se prepara para dar início a um novo Distrito Agroindustrial
Enquanto isso, extensão do Daia 2, em Anápolis, segue no papel e caminha a passos lentos
Enquanto o projeto de extensão do Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA 2) ainda segue no papel e caminhando a passos lentos, a Prefeitura de Aparecida de Goiânia já coloca em prática um novo planejamento e dá mais um passo para fomentar o desenvolvimento econômico na cidade.
Já na próxima sexta-feira (18), o governador Ronaldo Caiado (UB) assinará o edital de licitação para o início das obras do Distrito Agroindustrial Norberto Teixeira (Dianot), que contará com um investimento total de R$ 130 milhões.
O espaço, localizado na área da antiga Colônia Agroindustrial do Regime Semiaberto, da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária, terá uma área total de 2 milhões de metros quadrados e será responsável por abrigar cerca de 200 novas indústrias, conforme anunciado pela Companhia de Desenvolvimento do Estado de Goiás (Codego).
De acordo com a Codego, a estimativa é que a obra seja entregue em janeiro de 2026. No entanto, um ano antes, em 2025, empresas já poderão começar a investir em instalações no ponto.
Mesmo ainda no papel, o projeto já tem atraído empresários. De acordo com o presidente da Associação Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia (Aciag), Leopoldo Moreira Neto, um número expressivo de empresas já demonstraram interesse em se instalar na área.
Devido a grande demanda, o Governo de Goiás fechou uma parceria com o Ministério Público Estadual (MPE) para intermediar as negociações com os possíveis investidores.
Enquanto isso, em Anápolis…
Ao mesmo tempo em que Aparecida se prepara para lançar um novo ponto Agroindustrial, a cidade de Anápolis ainda arrasta, por anos, o projeto de abertura de novos espaços econômicos no local, como é o caso da extensão do Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA 2).
O lançamento, antes previsto para acontecer em março deste ano, acabou sendo adiado para novembro de 2023 sob a justificativa de falta de capacidade energética existente atualmente no DAIA.
Conforme fontes ouvidas na coluna Rápidas nesta quinta-feira (17), um dos embargos que dificulta a finalização do projeto é o próprio processo licitatório que, segundo elas, não foi realizado com a devida transparência.
A fim de impedir uma investigação do Ministério Público para o chamamento, um novo credenciamento deve ser aberto em breve, cancelando assim as etapas anteriormente feitas.