Cristãos e conservadores saem às ruas de Anápolis em ato contra o aborto

Ato reuniu diversas pessoas e foi escoltado pelo Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e CMTT

Samuel Leão Samuel Leão -
Cristãos e conservadores saem às ruas de Anápolis em ato contra o aborto
Manifestação Pró-Vida, em Anápolis. (Foto: Samuel Leão)

A comunidade católica de Anápolis, mobilizada pelo bispo dom João Wilk, se reuniu para manifestar contrariedade à flexibilização das leis que regulam o aborto no Brasil. Uma mobilização aconteceu na Catedral Bom Jesus, na manhã desta quinta-feira (28), e caminhou pelas ruas do Centro, seguida por uma missa.

A manifestação reuniu diversas pessoas e, entre os participantes, estavam padres, fiéis, integrantes do grupo Pró-Vida e da Associação Nacional de Mulheres pela Vida. O cortejo foi escoltado pelo Corpo de Bombeiros, Companhia Municipal de Trânsito e Transportes (CMTT) e pela Polícia Militar (PM).

Ao Portal 6, o padre Luiz Carlos Lodi, fundador do grupo Pró-Vida Anápolis, explicou a origem do movimento e da chamada Marcha dos Santos Inocentes.

“O Pró-Vida começou em 1989, com dom Manoel Pestana Filho, e foi constituído como pessoa jurídica em 1997. Tradicionalmente, no dia 28 de dezembro, fazemos essa marcha pela vida suplicando aos santos inocentes, que morreram massacrados por Herodes no lugar de Jesus Cristo, que eles sejam nossos intercessores”, apontou.

Neste ano, o ato acontece simultaneamente ao avanço da votação da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, no Supremo Tribunal Federal (STF), que pretende descriminalizar a interrupção voluntária da gestação até a 12ª semana.

À reportagem, fiéis presentes na reunião explicaram o porquê de desaprovarem a medida em trâmite, assim como as razões que os levaram para as ruas.

“A gente tem que apoiar o movimento da Igreja Católica por causa dessa votação que vai ter. Já tem muita coisa errada, já tem muito aborto e, se essa proposta passar, vai piorar mais ainda. Temos que conscientizar as pessoas desse crime horrível que está sendo votado no Supremo”, opinou Thelma Furtado, uma das mulheres presentes na manifestação.

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