Pedreiro que confessou ter matado colega é preso em Anápolis: “escutei ele falando que iria acabar comigo”

Suspeito também afirmou que, em outra ocasião, teria sido esfaqueado pela vítima em circunstâncias parecidas

Davi Galvão Davi Galvão -
Pedreiro que confessou ter matado colega é preso em Anápolis: “escutei ele falando que iria acabar comigo”
Suspeito foi localizado pelas autoridades em Anápolis. (Foto: Divulgação/Batalhão Rural)

Um pedreiro, de 30 anos, foi preso nesta sexta-feira (08), em Anápolis, após ter esfaqueado e matado o jovem colega de trabalho, Leonardo da Silva Fernandes Sousa, de apenas 23 anos.

Às autoridades, ele contou que a vítima, há cerca de um ano, o teria esfaqueado e, recentemente, afirmado que iria “terminar o serviço”.

O homicídio ocorreu na última quinta-feira (7), no povoado de Caxambú, em Pirenópolis, região Central de Goiás.

O autor e a vítima haviam sido contratados para trabalharem juntos, em uma obra. Quando Leonardo chegou no serviço, o suspeito teria, então, se aproximado e desferido as facadas no colega.

O pedreiro fugiu do local, sendo encontrado pelas autoridades apenas nesta sexta-feira (08), cerca de 12 horas após o crime, trabalhando em outro canteiro, no bairro Parque dos Pirineus, região Norte de Anápolis.

O suspeito confessou a autoria e explicou as motivações por trás da ação. Segundo ele, ainda em 2023, teria sido esfaqueado pelo colega, necessitando até mesmo de internação.

“Nós éramos parceiros de serviço. E eu fiquei sem saber o motivo dele [Leonardo] ter me agredido e esfaqueado ano passado”, informou o autor ao jornalista Jonathan Cavalcante, da Rádio São Francisco.

Apesar disso, ele ainda disse que, após sair do hospital, tinha as intenções de deixar essa história no passado, mas foi surpreendido ao ver que Leonardo seria, novamente, posto como colega de trabalho.

“Eu falei para o patrão que isso não daria certo. Não sabia o que passava na cabeça dele [vítima]. Eu escutei ele [Leonardo] falando que iria acabar comigo. Então, quando ele estava chegando no local da obra com a moto, eu esfaqueei ele”, confessou.

O autor ainda afirmou que não se recordava de quantas facadas teriam sido desferidas. Com relação à arma do crime, afirmou que a descartou enquanto voltava para Anápolis, em algum ponto às margens da BR-153.

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