Leandro Marçal, do Casamento às Cegas, nega estupro e diz que família foi ameaçada de morte
Postagem foi feita no Instagram. Leandro disse que o programa não teve um desfecho bom para ele
Leandro Marçal, do programa Casamento às Cegas Brasil, da Netflix, fez um vídeo na noite da última sexta (20) se posicionando contra a acusação de estupro que sofreu de sua ex-mulher, Ingrid Santa Rita, que conheceu no reality show.
A postagem foi feita no Instagram. Leandro disse que o programa não teve um desfecho bom para ele. Sua demora a aparecer e falar sobre o assunto, segundo ele, foi por conta de ameaças que sua família sofreu.
“Demorei porque tanto eu, quanto minha família, estávamos sofrendo ameaças. Estava tentando me proteger e proteger minha família, principalmente. Por isso, demorei um pouco para trazer esse pronunciamento que está totalmente estruturado. Tem um corpo jurídico que está me ajudando”, afirma.
“Essa acusação é muito séria, tem que ser tratada de forma séria. Não posso fazer como a pessoa fez. Vir aqui e ficar falando, falando, falando e falando. É uma acusação seríssima”, comenta.
Leandro disse que já prestou depoimento à Polícia Civil de São Paulo, que abriu inquérito para investigar o caso. Ainda no vídeo, o ex-participante do reality show agradeceu as mensagens de apoio que tem recebido.
Não sou uma pessoa de ficar vindo aqui, agindo por impulso. Sou uma pessoa cautelosa, quieta. São acusações seríssimas, que não têm cabimento nenhum. E eu posso provar isso”, completa.
RELEMBRE O CASO
Ingrid e Leandro se casaram durante o programa. No episódio do reencontro, exibido no último dia 10 de julho) a arquiteta deu a entender que teria sido abusada pelo marido em casa após o casamento. Um dia depois, a participante foi às redes sociais e verbalizou a acusação de estupro.
Em vídeo publicado no Instagram, ela afirma que o personal trainer teria problemas de ereção. “O estupro, essa é a palavra, começou a acontecer quando eu conversei com ele. O Leandro esperava eu dormir para tentar resolver o problema. Na cabeça dele, se ele conseguisse transar comigo, a gente não ia mais ter problema nenhum, só que ele esqueceu que precisava me avisar, precisava ser consentido”, falou.
A Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito para investigá-lo. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o caso foi registrado como estupro de vulnerável, violência psicológica contra a mulher e violência doméstica na Delegacia de Defesa da Mulher, em Osasco.
A Folha de S.Paulo entrou em contato com a Netflix, que não se posicionou sobre o pronunciamento de Marçal até a publicação desta reportagem.