Defesa de Cacai Toledo pede nulidade das provas obtidas pelo MPGO no caso da morte de Fábio Escobar
Segundo a solicitação, não há nada que coloque empresário como mandante do crime
A defesa de Carlos César Savastano de Toledo, o Cacai Toledo, acusado de ser o mandante da morte de Fábio Escobar, em 2021, pediu à Justiça a nulidade das provas usadas pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) que ligam o nome do empresário ao crime.
Segundo o pedido, as provas do MPGO foram obtidas através da investigação da Operação Negociatas, que visava apurar irregularidades na Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) entre os anos de 2016 a 2018, e que foram anuladas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
As conversas foram incluídas no caso do homicídio após a Justiça autorizar o compartilhamento das informações entre os dois inquéritos.
Segundo o pedido da defesa, não há nada que coloque Cacai como mandante do crime e que haveria outros nomes a serem investigados.
O ex-presidente do Democratas (atual União Brasil) de Anápolis está preso desde o dia 03 de junho no Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.