Jovem de Goiânia que matou e colocou partes do corpo na geladeira tinha curso de necropsia

Crime teria ocorrido após vítima tentar relações sexuais com o suspeito

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Antônio Carlos dos Santos Sá, de 58 anos, foi morto por jovem, em Goiânia. (Montagem: Reprodução)

A Polícia Civil (PC) encerrou as investigações sobre o caso do jovem, de 21 anos, que matou e esquartejou Antônio Carlos dos Santos Sá, de 58 anos, em Goiânia. A conclusão é de que o crime teria ocorrido após a vítima tentar manter relações sexuais com o suspeito.

O caso chocante ocorreu no dia 24 de julho. Conforme o inquérito, o suposto autor foi chamado à casa do homem, onde permaneceram por algum tempo.

No entanto, Antônio teria feito insinuações sexuais, as quais teriam sido negadas pelo jovem. ““A gente veio na amizade, ele achou que ia acontecer mais coisa, mas eu falei que não gosto de homem, gosto de mulher”, revelou, ao ser preso.

Em seguida, a vítima teria pego uma faca para tentar forçar as relações físicas. Mas o suspeito teria conseguido pegar o objeto e desferiu golpes contra o homem, até matá-lo.

Na sequência, o suposto autor teria comprado luvas e sacolas em mercados da região, para evitar contato com o sangue e não deixar impressões digitais. Além disso, ele teria pego uma coberta e travesseiros a fim de limpar os rastros do crime no local.

Ainda em depoimento à polícia, o jovem confirmou já ter feito um curso online de necropsia, então já sabia onde fazer os cortes na vítima.

Assim, ele tinha guardado partes do corpo em um saco na geladeira e outro embaixo da cama. O suspeito ainda planejava chamar um motorista de aplicativo para levar as sacolas e se desfazer dos restos mortais.

Contudo, o plano só não teria dado certo porque a patroa de Antônio apareceu na porta da residência, no Jardim Santo Antônio, estranhando o desaparecimento do funcionário.

Agora, a PC indicou que o jovem deve responder por homicídio qualificado, destruição e ocultação de cadáver.

Por sua vez, a Defensoria Pública do Estado (DPE), que representa o jovem, informou que não se manifestará sobre o caso.

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